Na sexta-feira, ao jantar, o restaurante esteve completamente cheio e formou-se uma fila de clientes à porta, por falta de lugares sentados, «como há muitos anos não se verificava», informou o Sindicato de Hotelaria do Norte em nota.
«Os portuenses demonstram, assim, que estão solidários com a luta dos trabalhadores na defesa dos seus direitos», correspondendo ao apelo do sindicato e do secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
Face aos bons resultados das receitas diárias (a cervejaria facturou nestes seis dias mais de 25 mil euros), já foi possível pagar aos 31 trabalhadores o salário de Outubro e parte do subsídio de Natal de 2018.
Gerência não apresenta respostas
Na sequência de uma reunião hoje realizada, no Ministério do Trabalho, com a gerência do estabelecimento, a estrutura sindical afirmou que os representantes da empresa «não trouxeram nada de novo para a reunião e não deram respostas aos problemas dos trabalhadores», limitando-se a informar que decorrem negociações com investidores interessados e que os proprietários querem uma solução que garanta a dívida existente de 1 800 000 euros.
O sindicato exigiu que o Governo se «empenhe» no processo, desde logo porque «estão em causa 31 postos de trabalho e cerca de 1,5 milhão de euros de dívidas ao fisco e à Segurança Social», lembra.
A expectativa dos trabalhadores é a de que a gerência encontre uma solução a breve prazo, que garanta os direitos, os postos de trabalho e viabilização da empresa.
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