Os trabalhadores do grupo Sonae deram a conhecer o seu caderno reivindicativo à administração da empresa e esperavam uma resposta no início de Dezembro. No entanto, a Sonae, que preside à Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), voltou a adiar a reunião, desta vez para o início de Janeiro, informou o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) em nota à imprensa.
A empresa tem-se recusado a negociar a revisão do CCT, apesar dos seus «lucros de muitos milhões de euros», denuncia o CESP, acrescentando que mesmo os trabalhadores especializados com dez a 30 anos de antiguidade auferem salários «baixíssimos», estando ao nível do salário mínimo nacional (SMN).
O sindicato refere ainda que esta foi a primeira empresa do País a afirmar que perante o aumento do SMN teria de rever a «produtividade», o que para os trabalhadores significa «um claro anúncio de aumento da exploração».
A estrutura sindical exige o fim da precariedade, o aumento de 90 euros para todos os trabalhadores, o fim dos horários desregulados e do «banco de horas» e o encerramento dos hipermercados aos domingos e feriados.
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