Vários profissionais do sector do táxi manifestaram-se quinta-feira, junto à Assembleia Regional da Madeira, contra a adaptação da chamada «lei Uber» ao arquipélago, recentemente discutida e aprovada na generalidade no parlamento regional, com os votos favoráveis do PSD e do CDS, as abstenções do PS e JPP, e o voto contra do PCP.
Neste protesto, os profissionais do sector do táxi não deixaram de manifestar as grandes preocupações que têm com a possibilidade da aplicação desta lei na região.
Num momento difícil para vários sectores da região pelos impactos negativos da Covid-19, esta classe profissional não deixou de expressar algumas preocupações à porta do parlamento, num momento em que esta legislação está em análise na especialidade em Comissão antes de ser votada na globalidade.
Um dos principais pontos de discórdia é a não imposição de contingentes (limite de veículos) e outras obrigações legais às plataformas como a Uber e a ReCabify, que os táxis têm de cumprir.
Os taxistas apelam, agora, a que sejam alteradas algumas normas em sede de comissão especializada, nomeadamente no que diz respeito ao contingente de licenças para viaturas descaracterizadas, defendendo que uma licença deve corresponder a uma viatura e não a uma entidade com várias viaturas.
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