O pré-aviso da greve para 8 e 11 de Março partiu do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira (STIV/CGTP-IN), tendo sido ainda realizada esta manhã uma concentração de protesto à porta da fábrica que reuniu dezenas de operários.
A paralisação tem como objectivos um aumento salarial de 20 euros, das cláusulas de expressão pecuniária em 2%, o fim da precariedade laboral e a extensão do seguro de saúde a um membro do agregado familiar de cada trabalhador.
Em declarações ao AbrilAbril, Luís Leitão, coordenador da União de Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN), frisou que parte das matérias do caderno reivindicativo já estão acordadas com a empresa, inclusive a integração de nove trabalhadores nos quadros, mas refere que não há resposta aos aumentos salariais relativos a 2018.
«Ao efectuar um braço-de-ferro com os trabalhadores, a empresa não só os está a lesar, como não deixa outra alternativa se não a da greve para exigir respeito e dignidade no trabalho», acrescentou.
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