Ouvida pela RTP, a coordenadora da Frente Comum (CGTP-IN), Ana Avoila, insiste que os trabalhadores não se conformam com o facto de mais de 600 mil trabalhadores estarem há dez anos sem aumentos salariais e serem consecutivamente prejudicados no valor das suas pensões. Logo, a luta é para continuar.
«Fizemos uma grande greve no dia 26 e estamos a fazer uma campanha de recolha de postais assinados pelos trabalhadores, que neste momento já totaliza 29 250, e é para continuar», frisou.
Além dos aumentos salariais, a Frente Comum contesta o aumento do salário mínimo da Administração Pública para 635 euros, que Ana Avoila classifica como uma «ilegalidade». «Queremos que o salário base da primeira posição seja de 650 euros e achamos que o Governo comete uma ilegalidade quando coloca a remuneração base da função pública no quarto escalão, quando a devia colocar no primeiro para fazer a devida proporção», esclarece.
O plenário que realizam esta quinta-feira tem como objectivo mostrar ao Governo o descontentamento dos trabalhadores. A par dos milhares de postais a exigir o aumento dos salários, que serão entregues na Presidência do Conselho de Ministros, durante a reunião será discutida a continuação da luta porque, conclui Ana Avoila, «isto não pode continuar assim».
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