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Trabalhadores da ourivesaria conquistam aumento de 130 euros mensais

Os trabalhadores da indústria de ourivesaria alcançaram 130 euros de aumento do seu rendimento mensal, com efeito a 1 de Fevereiro, após negociações entre a Fiequimetal e a associação patronal APIO.

CréditosEstela Silva / Agência Lusa

A Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN) realça em comunicado que, não sendo aquele que inicialmente propôs, o valor «representa um aumento médio de 3,31% na tabela salarial».

A estrutura destaca igualmente que a inclusão do subsídio de refeição no contrato colectivo de trabalho (CCT), de forma a abranger todos os trabalhadores, foi «mais um importante avanço» alcançado nestas negociações com a Associação Portuguesa da Indústria da Ourivesaria (APIO). 

«Na cláusula 14-A do CCT ficou consagrada a atribuição do subsídio de refeição, cujo valor em 2020 será de 4,77 euros, representando cerca de 105 euros mensais para cada trabalhador», lê-se na nota.


A Fiequimetal reforça que, através da combinação deste e do acordo alcançado para as tabelas salariais deste ano, o rendimento mensal dos trabalhadores da indústria da ourivesaria aumenta em cerca de 130 euros.

Acrescenta que o restante clausulado do CCT não sofreu qualquer alteração, mantendo-se em vigor todos os direitos nele estabelecidos, e que a APIO assumiu o compromisso de, em 2021, negociar a redução do horário de trabalho e o aumento da rretribuição do trabalho extraordinário.

Entretanto, a Federação sublinha que, apesar da divulgação das remunerações mínimas mensais para 2020, não há nada que impeça as empresas de pagarem acima desta tabela.

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