A greve parcial de três horas por turno, iniciada hoje e que decorre até amanhã, foi convocada pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN).
Segundo a Fectrans, a decisão de avançar com a greve foi tomada «tendo em conta a falta de trabalhadores e a nova escala de serviço, que pretende aumentar a oferta, mas com o mesmo efectivo, situação que só sobrecarrega as actuais tripulações».
Em declarações à agência Lusa, Carlos Costa, dirigente da Fectrans, disse que «os trabalhadores esperam que depois da greve seja possível negociar a alteração à escala, porque na classe dos mestres e maquinistas houve uma grande sobrecarga», motivo pelo qual «não estão a ser contemplados alguns planos de segurança».
Perante esta questões, os trabalhadores da Soflusa reivindicam a admissão de mais pessoal e a elaboração de uma «nova escala que respeite o acordo de empresa e com horários que se ajustem ao direito ao seu descanso».
No seu site, a Soflusa refere que, durante os dois dias de greve, o transporte fluvial só é realizado em três períodos, entre as 0h05 e as 1h30, as 10h15 e as 17h45 e das 22h às 23h30.
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