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Trabalhadores das cantinas do Hospital de Coimbra confrontam ministra da Saúde

No documento entregue à ministra, em Coimbra, os trabalhadores hospitalares reclamam mais condições de higiene, segurança alimentar e segurança no trabalho.

Créditos / saudeonline

Já em Julho, estes trabalhadores tinham aprovado, em plenário, uma moção expondo as suas deficientes condições de trabalho, que colocavam «em risco a qualidade do serviço prestado aos utentes» e «a higiene e segurança no trabalho» daqueles que diariamente tudo fazem «para evitar a rotura na prestação dos serviço».

Na moção referia-se, nomeadamente, problemas sérios de falta de pessoal, deterioradas condições de espaço físico e de equipamentos e utensílios de trabalho, bem como uma política de remunerações em que os salários ficam congelados a partir de 618 euros, quando, na Função Pública e demais trabalhadores equiparados, o salário mínimo foi estabelecido em 635 euros.

Ontem, o Sindicato da Hotelaria do Centro (CGTP-IN) entregou à ministra da Saúde, Marta Temido, um conjunto de documentos onde se relatam as dificuldades que se vivem no serviço de alimentação hospitalar, a nível nacional, e em particular nas unidades do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), principalmente no que respeita às condições de higiene e segurança alimentar e de segurança no trabalho, devido às degradadas instalações e equipamentos.

Em Coimbra, foi ainda manifestado à ministra o desagrado pelo não agendamento de uma reunião solicitada pela Federação dos Sindicatos da Hotelaria (Fesaht/CGTP-IN) há dois meses.

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