A primeira acção de protesto, promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), teve lugar esta manhã, junto à loja Continente de Avintes, no concelho de Vila Nova de Gaia.
Reunindo algumas dezenas de trabalhadores, o protesto tinha como objectivo denunciar à população e aos clientes um conjunto de problemas, entre os quais a chantagem patronal nas negociações e a repressão levada a cabo pelo director e chefias da loja sobre os trabalhadores.
Além de denunciar que os horários de trabalho são alterados pelas chefias «a seu bel-prazer», o CESP exige que «sejam respeitados os direitos do exercício e liberdade sindical nas lojas», bem como o «fim da pressão e repressão exercidas pelo director e chefias sobre os trabalhadores».
O sindicato refere como exemplo desta situação que o director da loja, «de forma prepotente, levanta o tom de voz, reprimindo os trabalhadores em frente aos colegas e clientes, que inclusive são vítimas quando os defendem». Para além disso, impõe «ritmos exaustivos», «cronometra a produtividade» e recorre ao uso abusivo de auriculares sobre os trabalhadores, que, consequentemente, sofrem agora de problemas auditivos.
O CESP denuncia ainda que os trabalhadores do Continente foram ameaçados e insultados pela gestora operacional dos recursos humanos em várias ocasiões, para forçar um «acordo de rescisão de contrato».
Nesta tarde, está ainda marcada uma outra acção de protesto no Gaia Shopping, no sentido de denunciar a repressão também existente nesta loja Continente, como por exemplo tentativas de «impedir delegadas sindicais de acompanharem os trabalhadores sempre que estes o solicitam, a fim de os isolar».
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