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Trabalhadores fazem das tripas coração em mais uma greve na Nobre

É a 11.ª greve só neste último ano na Nobre, empresa do sector da alimentação. Trabalhadores exigem a adopção das medidas contidas no Caderno Reivindicativo.

Concentração de trabalhadores à entrada da Nobre Alimentação, em Rio Maior, em Abril de 2023 
Créditos / SINTAB/CGTP-IN

Em mais uma demonstração de coragem e perseverança, os trabalhadores da Nobre Alimentação convocam greve na unidade fabril de Rio Maior para o dia 31 de Maio.

A greve, que se realiza nesta sexta-feira, será a 11.ª só neste último ano. A empresa tem manifestado total falta de vontade para processo negocial com o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB/CGTP-IN). 

Está colocado um verdadeiro braço de ferro entre a Nobre e os seus trabalhadores. Se, por um lado, o impasse se mantém com a rejeição completa das exigências dos trabalhadores, por outro, permanece de pé pela firmeza dos mesmos em não abandonar a luta.

O Caderno Reivindicativo exige melhores salários (com aumento de 150 euros); a progressão de carreira, com direito a diuturnidades e fim das contractações precárias; requere-se também os subsídios de refeição e de trabalho noturno e o direito a 25 dias de férias. As justas demandas dos trabalhadores foram sempre desconsideradas pela administração e em nota à imprensa, o sindicato destaca considerar a contraproposta «medíocre» vindo de uma «empresa certificada, com recurso a tecnologia de ponta e altos padrões de qualidade alimentar».

O piquete à porta da empresa terá início às 9h e contará com a presença do secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira.

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