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Utentes da Linha do Oeste marcam protesto para 26 de Julho

A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste convocou uma concentração, em frente ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, para exigir medidas urgentes de reforço da circulação ferroviária.

Créditos / Gazeta das Caldas

Depois dos utentes da Linha do Algarve terem realizado uma concentração na passada sexta-feira, a 26 de Julho será a vez dos utentes da Linha do Oeste, que deslocam-se a Lisboa em protesto contra a degradação dos serviços.

O protesto, marcado para as 11h, foi convocado pela Comissão para a Defesa da Linha do Oeste, contando ainda com o apoio da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN).

Em comunicado, a Comissão para a Defesa da Linha do Oeste afirma que são inaceitáveis «os efeitos da sistemática falta de comboios, com a supressão de muitos horários ao longo do dia e atrasos».

Para a estrutura, a falta de meios só pode ser combatida com medidas urgentes que «dêem dignidade ao transporte público» e exemplifica até com algumas soluções imediatas – «a EMEF deve ser dotada dos meios para recuperar uma série de composições a diesel que estão paradas» e «as locomotivas 1400, actualmente sem utilização, podem ser utilizadas na Linha do Oeste».

Já a Fectrans afirma, por seu lado, que «as recentes notícias sobre o estado do serviço da CP são a confirmação» das variadas denúncias no sector – «falta de investimento, redução drástica de trabalhadores, constrangimentos impostos às empresas públicas e cativações de receitas das empresas» –, que têm como consequência a degradação do serviço público.

Comboios parados devido à falta de meios na EMEF

Sobre a falta de comboios na CP, com muitos parados nas oficinas, a Fectrans acrescenta que não basta «dizer que vão admitir trabalhadores», é necessário fazê-lo e denuncia que a EMEF «aguarda há 2 anos que seja autorizada a admissão de 80 trabalhadores», como também que, «quando já havia falta, há cerca de um ano despediram 10 operários de Santa Apolónia».

Uma degradação que a estrutura afirma esperar que «não venha mais tarde ser usada para demonstrar que, perante a incapacidade do Estado em resolver a situação de ruptura das empresas do grupo CP, seja preciso abrir a porta a mais parcerias públicas/privadas».

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