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ANO Q: o Festival da Rádio Quântica está de volta

A Rádio Quântica irá realizar a 4.ª edição do seu festival comunitário sem fins lucrativos. Em dois dias, duas cidades e em dois locais históricos de Lisboa e Barreiro, nos dias 20 e 21 de Setembro, a cultura irreverente, emergente e marginalizada terá palco.

Depois de três edições com reconhecimento por parte da imprensa nacional e internacional, a Rádio Quântica lançou-se outra vez ao trabalho e anunciou uma nova edição do Festival ANO Q. Outrora ANO 0, o Festival promete vir a deixar marca em Lisboa e no Barreiro.

Marcado para os dias 20 e 21 de Setembro e a realizar-se na Galeria Zé dos Bois e Associação Desenvolvimento Artes e Ofícios (ADAO), o cartaz afirma toda a vertente disruptiva que marcaram as anteriores edições.

De acordo com a nota de imprensa enviada pela organização, o evento «celebra algumas das iterações sonoras mais intrigantes da cena portuguesa, com artistas emergentes e artistas de comunidades tipicamente marginalizadas» e promete ir «além da música para incluir moda, artes performativas, workshops e palestras», procurando uma «programação cultural como uma resistência aos eventos baseados em lucro».

A programação oficial começa na sexta-feira, 20 de Setembro, em Lisboa com a DJ Giovanna a apresentar um DJ set performativo que procurará definir o tom do Festival. Seguem-se o experimentalista Moss Kissing com uma performance carregada de graves e Lava, a lenda da performance queer do Porto. 

O primeiro dia contará ainda com o beatmaker Oseias. e o rapper Wugori trazem um hip hop fora do comum, seguindo-se as irmãs Yeni & Yeri com uma mistura suave de música cabo-verdiana, brasileira e portuguesa reimaginada através de uma lente de R&B, soul e funk. Também actuarão os Fashion Eternal com sintetizadores e tambores numa parede sonora imersiva antes de DJ Danifox fechar a primeira noite.

No sábado, o ANO Q muda-se para o Barreiro, onde o palco da ADAO será ocupado pelo Coletivo Gira, uma roda de samba exclusivamente feminina, seguido por Roadkill, um concerto indie rock. A pop experimental de Surma também se fará ouvir, seguindo-se as canções de Maria Reis com voz e guitarra, e para fechar o festival numa nota alegre e comemorativa, a dupla de DJs de Lisboa, DJ Carin e Varela, assume os pratos acompanhada por dança exuberante e improvisada das performers da festa queer CURVS.

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