A resolução chinesa refere que todas as conquistas civilizacionais são «o património colectivo da humanidade», indica a agência Xinhua.
O texto, que defende o respeito pela diversidade das civilizações, destaca «o papel crucial do diálogo» entre elas para a manutenção da paz mundial, a promoção do desenvolvimento comum, a melhoria do bem-estar humano e a obtenção do progresso colectivo.
Ao apresentar o projecto de resolução na sessão plenária da Assembleia Geral, esta sexta-feira, Fu Cong, representante permanente da China nas Nações Unidas, afirmou que, no actual contexto de múltiplas crises e desafios interligados, o mundo entrou num novo período de instabilidade e mudança, colocando a sociedade humana mais uma vez na encruzilhada da história.
Neste contexto, o país asiático propôs a criação do Dia Internacional do Diálogo entre Civilizações, para «alavancar totalmente a importância do diálogo civilizacional» na «eliminação da discriminação e do preconceito, aumentando a compreensão e a confiança, promovendo a conectividade entre as pessoas e fortalecendo a solidariedade e a cooperação», disse Fu Cong.
A proposta demonstra «o firme apoio da China ao multilateralismo» e ao trabalho das Nações Unidas, destacando a responsabilidade da China como «um país importante num século de mudanças sem precedentes», afirmou o embaixador.
A propósito da iniciativa, a Xinhua afirma que, «nos últimos anos, a China tem vindo a construir plataformas para o diálogo e os intercâmbios entre várias civilizações, criando oportunidades para a prosperidade comum e desenvolvimento de diferentes culturas através da sua forte vitalidade económica».
«O intercâmbio e a integração de culturas servem como pré-requisitos importantes para criar uma vida melhor para as pessoas e um mundo harmonioso e pacífico», refere ainda a agência em jeito de comentário.
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