De acordo com a agência SANA, os caças da chamada «coligação internacional» lançaram «ataques intensos», na madrugada desta sexta-feira, contra as localidades de al-Baguz Foqani e al-Susah, ambas na margem leste do rio Eufrates, perto de al-Bukamal.
Terão morrido pelo menos 30 civis e muitos outras pessoas ficaram feridas, segundo a agência noticiosa estatal síria, que dá conta de grandes danos materiais em ambas as localidades, onde muitas pessoas ficaram soterradas sob os escombros de dezenas de casas.
As fontes a que a SANA teve acesso afirmaram que «as alegações da coligação de que os raides visavam atingir os terroristas do Daesh (o chamado Estado Islâmico) são falsas», considerando que se tratou de uma operação para «pressionar as pessoas que se têm oposto à entrada da milícia Qasad, apoiada por Washington, nas suas terras».
Desde que, em Setembro de 2014, começou a operar ilegalmente na Síria, sem autorização do governo de Damasco ou um mandato das Nações Unidas, a aliança militar liderada pelos norte-americanos tem sido sistematicamente acusada de massacrar a população civil, com o pretexto de estar a atacar posições do Daesh.
As províncias de Deir ez-Zor, Raqqa, Hasaka e Alepo foram as mais visadas.
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