Os dados, divulgados pelo Ministério da Saúde boliviano, foram destacados na edição desta quarta-feira do portal Brasil de Fato. No que se refere à percentagem de atendimento de mulheres grávidas durante o parto, o aumento registado foi de 18,8%, passando de 71,1% em 2008 para 89,9% em 2016.
Para o governo boliviano, estes avanços na área da Saúde devem-se parcialmente à criação do apoio Juana Azurduy, um incentivo económico para mulheres gestantes cuja atribuição é sujeita a diversas condições: quatro controlos pré-natais; parto num centro de saúde e controlo pós-parto.
Além disso, as crianças com menos de dois anos devem vistas por profissionais de saúde pelo menos 12 vezes para que possam ter direito à prestação.
Desde que a iniciativa foi posta em marcha, 1,7 milhões de mulheres bolivianas receberam a prestação económica, e outras de 291 mil receberam o Subsídio Pré-natal Universal pela Vida.
A diminuição da mortalidade materna é outro dos resultados visíveis das políticas promovidas pelo governo de Evo Morales na área da Saúde, tendo em conta que o número de mulheres mortas por complicações na gravidez ou no parto diminuiu 30%. Em 2003, perdiam a vida 229 mulheres em cada 100 mil e, em 2011, o número de mortes baixou para 160.
Em 2016, o Ministério da Saúde apresentou a campanha de prevenção da gravidez na adolescência, dirigida a mais de 840 mil estudantes do Ensino Secundário. De acordo com os dados do Sistema Nacional de Informação de Saúde da Bolívia, 14% das adolescentes com idades entre os 15 e 19 anos ficaram grávidas em 2016.
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