Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|Palestina

Cerca de 1200 presos palestinianos enfrentam «tortura sistemática» no Neguev

De acordo com a Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos, os cerca de 1200 detidos provenientes de Gaza na cadeia israelita do Neguev enfrentam «tortura sistemática, abusos e agressões horríveis».

Palestinianos no interior de uma cadeia israelita no Sul dos territórios ocupados (imagem de arquivo)
Palestinianos no interior de uma cadeia israelita no Sul dos territórios ocupados (imagem de arquivo) Créditos / PressTV

Novos testemunhos dos detidos provenientes de Gaza, reclusos no cárcere que a ocupação tem no deserto do Neguev, foram recolhidos pela Comissão, que destaca o facto de, «quase um ano depois do início da guerra genocida contra o povo palestiniano», Israel insistir no recurso a «todos os métodos e políticas para torturar os detidos nas suas prisões e campos de detenção, que se tornaram locais para operações de tortura».

Com base nos testemunhos, a Comissão revelou, esta terça-feira, que os detidos no deserto do Neguev provenientes de Gaza se encontram divididos em oito secções, cada qual com 150.

«Os detidos sofrem condições insuportáveis ​​em celas sobrelotadas que não possuem padrões básicos de saúde, incluindo a infestação de insectos e cobras, o que levou ao surto de doenças de pele contagiosas», afirma a Wafa, citando o relatório.

No entender da Comissão, o tratamento que é dado aos detidos constitui uma «manifestação da guerra genocida», e torna-se evidente nos testemunhos «angustiantes e brutais dos encarcerados» – cuja sorte se vê mais ameaçada com a passagem do tempo, porque «a administração penitenciária continua a desenvolver novos métodos para os despojar da sua humanidade».

Milhares de detidos em Gaza desapareceram sob custódia das autoridades de ocupação e o «crime de desaparecimento forçado» persiste, apesar de as organizações de direitos humanos terem passado a realizar visitas limitadas aos detidos, lembra a Wafa, sublinhando que o Comité Internacional da Cruz Vermelha ainda não foi autorizado a visitar os detidos ou a obter qualquer informação sobre o seu estado.

Neste contexto, revela a fonte, a Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos reiterou o apelo ao sistema internacional de direitos humanos para que ponha fim à «impotência relativa aos crimes sistemáticos da ocupação no meio da guerra genocida em curso e aos crimes cometidos contra os detidos palestinianos nas prisões israelitas».

Também voltou a pedir que os líderes da ocupação sejam responsabilizados nos tribunais internacionais «pelos seus actos de genocídio, pela pilhagem sistemática e destruição de tudo o que é palestiniano, e pelos crimes cometidos contra os detidos».

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui