|Guerra na Ucrânia

Cimeira na Suíça deixa a paz a marcar passo

A Índia, o Brasil, a Santa Sé, a Arábia Saudita e o México foram alguns dos países presentes na chamada cimeira da paz, realizada perto de Lucerna, que recusaram assinar a declaração final da conferência.

O consultor para a Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, é visto num ecrã durante a sua intervenção na sessão plenária da Cimeira Sobre a Paz na Ucrânia. Stansstad, perto de Lucerna, Suiça, 16 de Agosto de 2024
O consultor para a Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, é visto num ecrã durante a sua intervenção na sessão plenária da Cimeira Sobre a Paz na Ucrânia. Stansstad, perto de Lucerna, Suiça, 16 de Junho de 2024 CréditosMICHAEL BUHOLZER / EPA

África do Sul, Arménia, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Eslováquia, Indonésia, Líbia e Tailândia foram outros dos países que não subscreveram o comunicado final sobre os resultados das negociações.

Portugal, que marcou presença através do Presidente da República e do ministro dos Negócios Estrangeiros, foi um dos países signatários do documento final, com Marcelo Rebelo de Sousa a sublinhar, em declarações à comunicação social, a necessidade da participação russa numa futura cimeira, que não ficou agendada.

O encontro, que juntou cerca de uma centena de países e do qual foi excluído um dos beligerantes, a Rússia, não contou também com a participação da China.

A «Cimeira Sobre a Paz na Ucrânia», que decorreu em 15 e 16 de Junho na estância turística de Buergenstock e em Stansstad, ambas nas imediações da cidade de Lucerna, na Suíça, foi promovida pelo país anfitrião e apoiada sobretudo pelos EUA e pelos aliados de Washington na União Europeia e na NATO.

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