O regresso, no domingo de manhã, deste grupo de 86 venezuelanos provenientes do país austral foi anunciado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Venezuela através da sua conta oficial de Twitter.
Depois de terem manifestado o desejo de regressar ao seu país, os nacionais venezuelanos viajaram num avião da linha aérea estatal Conviasa, graças aos procedimentos efectuados pelo governo de Nicolás Maduro nesse sentido, no âmbito do Plano Regresso à Pátria.
Por via aérea ou terrestre, mais de 8000 venezuelanos regressaram a território nacional desde que o plano foi efectivado, provenientes de países como Brasil, Peru, Equador, Colômbia, Argentina, Chile, República Dominicana e Panamá, indica a AVN.
Apoiar venezuelanos que emigraram
O «Plan Vuelta a la Patria» tem como objectivo apoiar os venezuelanos que emigraram e que, depois de se depararem com uma realidade adversa nos países de destino, expressam voluntariamente a vontade de regressar à Venezuela.
De acordo com o seus próprios relatos, muitos manifestam esse desejo depois de sofrerem acções de xenofobia e discriminação, enfrentarem situações de desemprego, exploração e maus-tratos laborais, bem como problemas de saúde e as dificuldades económicas existentes nos países de acolhimento.
Como explicaram as autoridades venezuelanas, não se trata de um simples programa de repatriamento de compatriotas em dificuldades, mas visa reintegrá-los na vida produtiva do país, «com a premissa de que estudem e trabalhem para a paz e a prosperidade socioeconómica» venezuelana.
O «Plan Vuelta a la Patria» contempla três fases: o registo no programa; a operação logística; o transporte para a Venezuela e a inserção dos repatriados no sistema de protecção social nacional, explica a AVN.
Para além disso, acrescenta a Prensa Latina, as autoridades venezuelanas deram a conhecer os detalhes deste programa a vários organismos internacionais, como a Organização Mundial para as Migrações, de modo a unir esforços em torno do fenómeno da migração.
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