Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas.
O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa.
A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas.
O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista. Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita. Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período. O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia. O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina). Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas. De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais. O documento refere ainda que 133 escolas estão a ser utilizadas como centros de refúgio na Faixa de Gaza. Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa. Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij. Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas. Em várias cidades da Margem Ocidental ocupada houve manifestações e confrontos com as forças israelitas, e, hoje, a região amanheceu em situação greve de geral, refere a Prensa Latina, depois de partidos, facções e governo palestinianos terem condenado o assassinato, entre afirmações de «reforço da determinação de resistir» e alertas para as consequências que «o acto terrorista» terá para a região. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
Mais de 4000 estudantes palestinianos mortos durante a agressão israelita
Bombardeamentos israelitas em vários pontos de Gaza
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Há cerca de duas semanas, o Crescente Vermelho denunciou também os ataques sistemáticos das tropas israelitas às suas ambulâncias e equipas de salvamento nos territórios ocupados.
Em declarações à imprensa, o director do Departamento de Ambulâncias e Emergências do Crescente Vermelho palestiniano na Cisjordânia ocupada, Ahmed Jibril, alertou que essa estratégia não é nova, mas que se intensificou.
Bombardeamentos israelitas provocam dezenas de mortos em Gaza
Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã.
Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos.
No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros.
Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600.
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