|Cimeira das Américas

Cuba prepara-se para a oitava Cimeira das Américas

Representantes da sociedade cubana reflectem esta quarta-feira, em Havana, sobre os eixos temáticos da VIII Cimeira das Américas, que se realiza na capital do Peru, em Abril, e repudiam a exclusão da Venezuela.

«A sociedade civil cubana tem no centro das suas prioridades a luta pela soberania e autodeterminação sem interferências estrangeiras», realça Fermín Quiñones
Créditos / National Geographic

O presidente da Associação Cubana das Nações Unidas (ACNU), Fermín Quiñones, afirmou à Telesur que este é o segundo encontro que se realiza, na sede da Central de Trabalhadores de Cuba, com o objectivo de delinear os temas fundamentais que serão discutidos no Fórum da Sociedade Civil e Actores Sociais, realizado no âmbito da cimeira.

Segundo Fermín Quiñones, «o Fórum Pensando Américas tornará visível a amplitude e diversidade da sociedade civil cubana, que abrange praticamente todos os sectores da vida cultural, política, económica e religiosa do nosso país, e deixará claro o compromisso das nossas organizações com a construção de um modelo próspero e sustentável de socialismo». 

«Governação Democrática contra a corrupção» é o tema do encontro que se realiza em Lima, capital do Peru, nos dias 13 e 14 de Abril, e no qual participam representantes de mais de duas mil organizações, entre associações não governamentais, religiosas e científicas.

Quiñones defende que «a sociedade civil cubana tem muito a mostrar em termos de níveis de participação nas políticas estatais e governamentais para enfrentar o «flagelo» da corrupção, e que a participação é uma oportunidade para revelar «uma sociedade civil forte, organizada e capaz de responder aos interesses das pessoas e da nação».

A par das questões estritamente relacionadas com este país caribenho, o presidente da ACNU afirma que a acção desta quarta-feira servirá ainda para rejeitar a exclusão da República Bolivariana da Venezuela da VIII Cimeira das Américas e mostrar a fraternidade com o povo bolivariano, denunciando as campanhas mediátias e políticas «que ocorrem contra governos democráticos e progressistas na região», na tentativa de isolá-los. 

«A sociedade civil cubana tem no centro das suas prioridades a luta pela soberania e autodeterminação sem interferências estrangeiras. Essa é a mensagem alta e clara que levaremos ao Peru», conclui.

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