A informação foi dada esta segunda-feira pelo Ministério das Relações Exteriores (MINREX) cubano, em comunicado onde aponta como objectivo da referida rede a incorporação de cidadãos cubanos, radicados na Rússia e procedentes de Cuba, em forças militares que participam em operações na Ucrânia.
Segundo o comunicado, o Ministério do Interior (MININT) cubano «neutralizou intenções dessa natureza e iniciou processos penais sobre as pessoas envolvidas em tais actividades». Havana «rejeita categoricamente» qualquer tentativa dos inimigos de Cuba para apresentá-la como cúmplice destas acções.
Cuba não está envolvida no conflito bélico na Ucrânia e «promete actuar de forma enérgica contra quem, a partir do território cubano, participe seja de que forma for no recrutamento ou contratação de mercenários para que cidadãos cubanos façam uso de armas contra qualquer país».
O comunicado sublinha a «firme e clara posição histórica» de Cuba na rejeição do mercenarismo, lembrando as várias iniciativas nesse sentido apresentadas pelo país caribenho à Organização das Nações Unidas (ONU).
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