Biden no seu último discurso conseguiu evidenciar perante todo o mundo a degradação ética, a miséria farisaica, a corrupção da classe política norte-americana. Com um enorme descaramento veio denunciar os perigos do sistema oligárquico que vigora, domina e controla há dezenas de anos a política dos EUA, que compra os seus políticos à bolina dos seus interesses imediatos, de que ele é um dos melhores exemplos nas dezenas de anos a ocupar cargos no Senado e no governo dos EUA. Foi um momento paradigmático da vigarice intelectual em que se distingue, se distinguem os seus acólitos, todos os seus cães de fila mundo fora. Por cá, latrinários jornalistas, comentadores e supostos especialistas em relações internacionais babaram, como seria expectável, inúmeros elogios à arenga desse sapo que se inchou uma última vez, só não estoira por estar completamente arruinado física e mentalmente.
Ultrapassado esse momento, o mundo assombra-se com a ressurreição de Trump, oligarca apoiado pela oligarquia norte-americana farta do verniz casposo, untuoso dos bidens, clintons, obamas, todos seus fiéis serventuários, que cobardemente ziguezagueavam com maiores ou menores truques diplomáticos para travestirem os desígnios do imperialismo em decadência, a conceder espaço e voz aos seus vassalos para continuarem a ter veleidades de um estatuto de aliados. A mais das vezes tudo era embrulhado em papel de estanho a fingir prata, em subtilezas diplomáticas, enquanto as grandes empresas tecnológicas, os grandes bancos, os fundos abutres consolidavam o poder económico-financeiro das novas plutocracias. Veja-se como o seu capital em bolsa ultrapassa quase todos os países do G7, essa ficção dos países mais poderosos em que só três figuram entre os dez com maior PIB em paridade de poder de compra, pelos insuspeitos números do FMI e BM.
Agora tudo é dito de forma directa, mesmo brutal pelo seu representante político, afrontando mesmo países supostamente amigos. Amigos, amigos, negócios à parte, mesmo que a série de medidas enunciadas coloquem em causa os equilíbrios geopolíticos actuais, que já estavam a ser fortemente abanados pelos BRICS. O sistema americano é há muito uma plutocracia, de que são culpados e cúmplices tanto republicanos como democratas, duas faces da mesma moeda. O brutalismo de Trump é a sequência nada inesperada da política norte-americana capturada pelos interesses de Wall Street a Silicon Valley, em que democracia formal se apresenta sem disfarces num obsceno striptesase dos interesses que a capturam, de uma minoria de bilionários, brutalmente enriquecidos nos últimos anos em que o salário dos 1,7 milhões de trabalhadores se degradou e 500 empresas da Global Fortune aumentaram os seus lucros de 820 milhões de dólares para 2,100 milhões de milhões, 2,5 vezes nos últimos anos. Em que os 1% mais ricos ganharam 75 vezes mais riqueza que os 50 mais pobres, nos últimos dez anos, em que 1,2% detém quase 50% da riqueza global e 60% detém 1,1%. Que democracia é possível com esta brutal diferença de real poder?
«Ultrapassado esse momento, o mundo assombra-se com a ressurreição de Trump, oligarca apoiado pela oligarquia norte-americana farta do verniz casposo, untuoso dos bidens, clintons, obamas, todos seus fiéis serventuários, que cobardemente ziguezagueavam com maiores ou menores truques diplomáticos para travestirem os desígnios do imperialismo em decadência (...).»
Nesse estado de sítio do direito internacional, as leis são leiloadas no mercado, compradas e vendidas por quem dá mais para obter ainda mais. Ainda antes de Reagan os EUA avançavam velozmente para a plutocracia que o hipócrita Biden enuncia no seu último discurso, depois de ter sido um dos seus mais activos comparsas. Uma actuação que deixaria roxo de inveja Al Capone quando numa das suas últimas entrevistas delatava que a ética, a moral e as leis se estavam a esfumar nos EUA.1 Trump mostra ao mundo os seus dentes explorando dentro dos EUA a perda de normas básicas da democracia, muito anterior a ele, mas que encontra agora expressão política com o seu círculo de bilionários, generais, pessoas meio loucas, fascistas religiosos, criminosos, racistas, desviantes morais. A decadência, a devassidão, eram evidentes. Estava disfarçada, mascarada por classes e elites políticas corruptas de alto a baixo, poucas eram as excepções, muitas delas acabavam por se submeter às suas ordens, enquanto as classes baixas e médias se fechavam na raiva surda pela crescente desigualdade social, pela degradação das instituições democráticas, pelo controlo dos meios de comunicação, universidades e tribunais, um caldo de cultura a ser explorado pelos populismos de direita e extrema – direita a abrir caminho a um neo-fascismo representativo da podridão moral desencadeada pelo capitalismo desenfreado, uma consequência do neoliberalismo falido. A caracterização desse sistema foi feita por Sheldon Wolin2 que a classificou de totalitarismo invertido. Um sistema que mantinha a antiga iconografia, símbolos e linguagem, mas tinha cedido o poder às corporações e aos oligarcas. Agora, com a tomada do poder por Trump e seus sequazes atingiu o apogeu, dominada por um demagogo e uma ideologia baseada na demonização do outro, no pensamento mágico da MAGA (Make America Great Again).
Trump arrancou de vez a máscara da democracia formal que os seus antecessores utilizavam intermitentemente. Seleccione-se entre um imenso rol a Operação Condor, no cacharolete de democratas e republicanos, Johnson, Nixon, Ford, Carter e Reagan seus patrocinadores e financiadores na América Latina e do Sul em que, por números subestimados, foram assassinados mais de 50 000, desapareceram mais de 30 000 e foram presos e torturados mais de 500 000 militantes de esquerda de várias áreas. O agora incensado Carter, ainda antes do exército soviético ter entrado no Afeganistão a pedido do seu legitímo governo, começou a treinar, armar e financiar os talibãs, então aclamados como combatentes da liberdade; de Bush e a invasão do Iraque com o pretexto das armas de destruição maciça que não existiam; da secretária de Estado do governo Clinton, Madeleine Albright, a afirmar que «valeu a pena ter matado 500 mil crianças iraquianas de até cinco anos com o bloqueio dos EUA ao Iraque»; as guerras e revoluções coloridas de Clinton e Obama nos Balcãs, norte de África, Afeganistão; a simpática e sorridente Hilary Clinton do «viemos, vimos e ele morreu» em relação a Kadaffi, não por ser um ditador mas por ter tido a veleidade de querer criar uma moeda em África que substituísse o dólar; Biden e Blinken e o apoio financeiro e em armas à Ucrânia muito antes da invasão da Federação Russa; a crueldade dos conluios com Israel no genocídio dos palestianos; o inefável Biden a ameaçar um acobardado Sholz com a destruição do NordStream2, o que acabou por realizar. Um pequeno e rapidíssimo respigar num mundo sempre sob as ameaças indirectas, sempre que necessário directas, do imperialismo norte-americano a tripudiar acordos e o direito internacional com a imposição de regras quando os seus instrumentos de dominação FMI, BM e OMC foram considerados insuficientes. Trump é o triunfo da extrema-direita populista, de facto o neo-fascismo que está a varrer as democracias liberais e iliberais, uma classificação taxonómica que é a trincheira onde se conluiam todos os que subvertem as liberdades, seja por manipulações das votações com, entre outros truques, reforçar artificialmente maiorias, ou mesmo transformar minorias em maiorias, desenhar círculos eleitorais a régua e esquadro para retirar poder aos eleitores, ainda que eles acabem por eleger os que no dia seguinte os vão explorar, precavendo-se de surpresas.
«O agora incensado Carter, ainda antes do exército soviético ter entrado no Afeganistão a pedido do seu legitímo governo, começou a treinar, armar e financiar os talibãs, então aclamados como combatentes da liberdade (...).»
Quando apesar dessas golpadas surgem sobressaltos não consonantes com os seus desejos, os votos são imediatamente atirados para os caixotes de lixo, com recurso aos mais miseráveis argumentos. O imperialismo torna a democracia impossível: se vocês votam como recomendo e quero, as eleições são democráticas e livres, se votam contra o que quero, as eleições são consideradas viciadas, suspeitas de interferências externas, como recentemente aconteceu na Roménia, Moldávia, Geórgia, Croácia, Venezuela. Os casos repetem-se. É esta a democracia que nos é vendida diariamente pelos meios de comunicação social mercenários, pelas redes sociais rigorosamente controladas. Tudo se deve resolver anulando as votações, repetindo-as até cumprirem o que quero a bem ou a mal com revoluções coloridas e golpes de Estado! O princípio é universal, aplicável a todo o país que tenha a veleidade, o desplante de não se sujeitar às regras, mesmo que só a algumas, imperialistas dos EUA que subvertem todo e qualquer direito, em que os seus vassalos do jardim do Borrell, em que Kallas se afadiga para arrancar todas as flores que não sejam carnívoras para que a decadente casta política da União Europeia, a máfia de burocratas não-eleitos e os governos formalmente eleitos, seja mais submissa, cumpra sem qualquer escrúpulo as do demente, corrupto e belicista Joe Biden, se agache perante o estilo desabrido e até imprevisível do seu sucessor que causou alguma e exagerada inquietação. As evidências sucedem-se. Trump exige com estrondo que a União Europeia (UE) se comprometa a comprar mais petróleo e gás liquefeito (GNL) aos EUA, que custam mais cinco vezes que o GNL russo? Ursula von der Leyen corre logo a agarrar os microfones que lhe estão mais à mão para lhe garantir que assim será, sabendo-se que esse compromisso mais agravará a crise económica europeia bem visível nos países que eram considerados os seus motores económicos, Alemanha, França, por arrasto todos os outros. Trump ordena que os países da NATO passem a contribuir com 5% do seu PIB para os seus gastos militares, sabendo que isso é um grande negócio para o complexo económico-financeiro-tecnológico militar dos EUA? Rutte é o seu arauto em todos os pelourinhos dos países NATO, logo secundado pela tropa fandanga da UE, o que irá ter efeitos devastadores nos orçamentos, degradando os gastos sociais conquistados em anos de luta. A secundá-lo, a desequilibrada Kallas, o oportunista Costa, a corrupta Von der Leyen das negociatas com a Pfizer, para continuar na fila da frente dos vassalos trumpistas sonoriza: «Para mim é importante trabalhar com os pró-europeus, pró-NATO e pró-Ucrânia. Aqueles que defendem a democracia contra os eurocépticos e que defendem os nossos valores contra os amigos de Putin são aqueles com quem quero trabalhar». Trump olha sobranceiramente para esta cáfila de politiqueiros de meia tigela que se comportam como os bobos da sua corte, determina que os EUA estão abertos a receberem toda e qualquer empresa europeia, depois de o seu antecessor ter destruído as suas condições de sobrevivência, tal como tinha sido determinado na doutrina Wolfowitz, em que os EUA seriam a única superpotência no final da Guerra Fria, dominando a Eurásia.
Trump e a sua roda de bilionários configuram uma nova realidade. Se antes estavam nos bastidores a manipular as marionetas políticas, agora surgem na frente do palco assumindo cargos políticos. A explicação mais simplista é serem homens de confiança. Na realidade é colocarem em prática princípios enunciados por Zbigniew Brzezinski em que os bancos internacionais, as corporações multinacionais, os ultra-bilionários seriam a principal força criativa substituindo o «Estado-nação como unidade fundamental da vida organizada do homem». São vários os livros de Brzezinski3, na origem de Bilderberg e Davos, em que se defende uma esfera identitária cosmopolita gerida pelo grande capital que substituiria os valores nacionais. A riqueza do mundo foi canalizada para as mãos de uma elite oligárquica voraz, alimentando a pior desigualdade económica desde o início do século XX.
O neoliberalismo rapidamente destruiu regulamentações e esvaziou os sistemas democráticos para transformá-los em monstros empresariais, politicamente a abrir as comportas para o desaguar do neo-fascismo no que simpaticamente é classificado de populismos de direita e extrema-direita, que fazem reviver os fascismos dos anos 30, repetindo lugares comuns e estereótipos a justificar a cupidez, o desejo de poder, mentindo, enganando, manipulando mentiras e meias verdades sem remorsos nem sentimentos de culpa. Há grandes diferenças, os tempos são outros, a história não se repete (Karl Marx), mas rima (Mark Twain). Giorgia Meloni não é Mussolini, Alice Weidel não é Hitler, Le Pen não é o governo de Vichy, mas não deixam de ser herdeiros do fascismo original. Muitos dos seus princípios são recuperados e actualizados.
«O neoliberalismo rapidamente destruiu regulamentações e esvaziou os sistemas democráticos para transformá-los em monstros empresariais, politicamente a abrir as comportas para o desaguar do neo-fascismo no que simpaticamente é classificado de populismos de direita e extrema-direita, que fazem reviver os fascismos dos anos 30 (...).»
As coreografias são outras. Dispensam os desfiles militarizados de camisas monocromáticas, lápis azuis da censura. Têm ao seu dispor um exército de agentes, publicitários, departamentos de marketing, promotores, guionistas, produtores de televisão e cinema, técnicos de vídeo, fotógrafos, jornalistas, comentadores, académicos, pesquisadores, até ao pormenor de consultores de guarda-roupa, preparadores físicos, guarda-costas, prontos para todo o serviço de inundar os canais de comunicação de mentiras e meias-verdades que transformam a política enquanto prática burlesca.
«A mentira contínua é a apoteose do totalitarismo» escreveu Chris Hedges.4 Essa é a realidade exasperante ao folhear um jornal, abrir um canal televisivo ou uma rádio, percorrer as redes sociais, em que nunca como hoje as oligarquias dominam os meios de comunicação. Paralelamente explora-se o culto hedonista, que se torna central nos anos 60, em que se procura aniquilar definitivamente um sujeito moderno, crítico e marxista, substituindo-o por um consumidor autista e indiferenciado, sujeito ao molde solipsista dos objectos técnicos de uma subjectiva cultura de massas. É o quase completo triunfo do totalitarismo invertido, do neo-fascismo que conta sempre com a cumplicidade cinzenta dos que negam a existência de direita e esquerda, que encontram pontos de contacto nos extremos que de facto se repelam, para se afundarem no conforto de servir as direitas simulando uma moderação de se situarem ao centro onde todas as virtudes se afundam pantanosamente.
Há muitos pontos de contacto e muitas diferenças entre os anos 30, os anos de ascensão do fascismo, e os anos que estamos a viver com a escalada dos neo-fascismos. Há um fortíssimo elo comum entre eles que é o grande capital estar sempre na linha da frente a apoiá-los. As outras semelhanças são políticas, a da crise das democracias, das sociais-democracias, dos socialismos em liberdade que ainda resistiam nos anos 30 debatendo-se com o declínio dos centros políticos e que hoje procuram sobreviver despindo-se de ideologias para se transformarem em máquinas de conquistar votos para, chegados ao poder, servirem os interesses económicos que lhes dão apoio variável enquanto fortalecem os populistas de direita e extrema-direita que já estão nos governos ou são fulcrais no apoio a governos por essa Europa fora com o apoio activo da camarilha Trump, a que esses democratas de pacotilha se submetem e apoiam num miserável espectáculo bufo como o protagonizado pela cambada que comanda a Europa a partir de Bruxelas. A grande diferença para os anos 30 é que o núcleo duro da resistência nesses anos, o comunismo, os partidos comunistas, o movimento sindical e o internacionalista é incomparavelmente mais fraco e muitas esquerdas dissolveram-se no folclore urbano e intelectual de inúmeras lutas fracturantes, do politicamente correcto, das políticas woke, a mais das vezes irracionais no seu vanguardismo baralhado que usam para se mostrarem diferentes e travestirem a sua desistência de desafiarem o poder económico imperial, em lutas, a mais das vezes inconsequentes, em que um mudar de vida superficial, até bem aceite pelos bem pensantes do sistema, é a real desistência por um mudar de vida substancial, uma mudança radical em que essas lutas teriam real substância. Em que opções essenciais não se reduziriam a trocas de embalagens num mesmo supermercado.
«Há muitos pontos de contacto e muitas diferenças entre os anos 30, os anos de ascensão do fascismo, e os anos que estamos a viver com a escalada dos neo-fascismos. Há um fortíssimo elo comum entre eles que é o grande capital estar sempre na linha da frente a apoiá-los.»
Dos anos 30 para os actuais, inquietante é uma certa indiferença democrática, como se essas viragens para a direita e extrema-direita fossem irrelevantes e continuem insistindo em políticas erráticas submetidas aos interesses do grande capital que deles se vão servindo enquanto preparam terreno para os descartar. A ideologia utópica do neoliberalismo e do capitalismo global é a grande fraude, a maior fraude de sempre. A riqueza global, alimenta a maior desigualdade em vez de ser distribuída equitativamente, como a farfalhada dos proponentes do neoliberalismo prometiam e prometem com jacobice. Os demoliberais, os sociais-democratas, os socialistas em liberdade são cúmplices de uma elite oligárquica voraz que se alimenta, ontem como hoje, das mais-valias geradas pelos trabalhadores de todo o mundo, a que retiram direitos e destroem ou procuram destruir as suas ferramentas de classe, sindicatos e partidos políticos de esquerda consequente, que explora as vacilações das esquerdas que perderam horizontes ideológicos, vagueiam pelo deserto das ideias, que dominam a comunicação social que tornaram uma farsa a informação independente e rigorosa que se dizia garante a liberdade, o que é amplificado nas redes sociais onde as notícias falsas, a pós-verdade são a dominante.
Contra este estado de sítio há a necessidade, mesmo a urgência, de organizar uma frente contra o controlo tecnocrático que caracteriza os neo-fascismos em que se enraizam os problemas que hoje se manifestam por todo o lado, em todas as frentes globais, contra este desejo de poder, que mente, engana, manipula sem limites nem remorsos, que é a ética promovida pelas oligarquias, a ética do capitalismo irrestrito que Trump e a sua corja tão bem corporizam, que estão a ser mimetizados, com maior ou menor jeito, mundo fora. São enormes mas não insuperáveis as dificuldades em organizar essas frentes que terão que ser muito diversas conforme as circunstâncias e as forças sociais no terreno. Há que haver vontade política para ultrapassar todos impasses sem nunca vacilar nos princípios ideológicos e éticos, ultrapassando os sentimentos de traição, estagnação e desespero, uma mistura tóxica que culmina num ódio incipiente pelas classes dominantes e as instituições que se distorceram para servir exclusivamente os ricos e poderosos, e que são o fermento instrumental dos neo-fascismos.
- 1. «Hoje em dia, as pessoas já não respeitam nada. Dantes, punham-se num pedestal a virtude, a honra, a verdade e a lei...A corrupção campeia na vida americana dos nossos dias. Onde não se obedece a outra lei, a corrupção é a única lei. A corrupção está a minar este país. A virtude, a honra e a lei esfumaram-se das nossas vidas», Al Capone, entrevista na revista Liberty, 17 de Outubro de 1931, alguns antes de ser preso em que o único crime de que era acusado era fuga ao fisco!!!
- 2. Sheldon Wolin, Democracy Incorporated: Managed Democracy and the Specter of Inverted Totalitarianism (Princeton University Press, 2008). Ainda sem tradução em português. Pode ser encontrada em espanhol, Democracia S. A., Buenos Aires/Madrid, Katz editores S.A, 2008.
- 3. Zbigniew Brzeszinski, Os Estados Unidos e a Crise do Poder Mundial, Gradiva, 2014 / The Grand Chessboard: American Primacy and Its Geostrategic Imperatives, New York: Basic Books, 1997.
- 4. Chris Hedges, America: The Farewell Tour (e-book) Simon & Schuster, 2018.
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