Na Casa Amarela (sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Venezuela), o chefe da delegação governamental, Mauricio Rodríguez, e da ELN, Pablo Beltrán, manifestaram o seu compromisso em fazer avançar o processo de negociações, por forma a encontrar uma saída política para o confronto armado.
A fase pública das negociações de paz irá ter início em Quito, capital do Equador, no dia 27 de Outubro, na sequência dos acordos alcançados entre as partes em Março deste ano e de um processo de contactos já iniciado em Janeiro de 2014, com o objectivo de pôr fim a 52 anos de guerra.
Os representantes de ambas as partes referiram que as conversações irão começar pelo ponto um, referente à participação da sociedade na construção da paz, e que, adicionalmente, serão abordadas «Acções e dinâmicas humanitárias». Antes, porém, darão início a um processo de libertação de pessoas detidas, informa a Prensa Latina.
Venezuela, Cuba, Chile, Noruega, Equador e Brasil assumirão o papel de garantes do processo de negociações entre o Governo colombiano e o segundo grupo guerrilheiro mais importante do país.
Esta fase pública de diálogos dá-se num contexto de luta social pela paz na Colômbia. Nas ruas, têm-se sucedido as mobilizações como resposta ao «não» vencedor no plebiscito realizado dia 2, para assim defender o acordo de paz alcançado entre as FARC-EP e o Governo, após quatro anos de intensas negociações, em Havana (Cuba), refere a TeleSur.
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