De acordo com a Press TV, os bombardeamentos sobre a cidade de Gaza por parte das forças armadas israelitas resultaram em, pelo menos, duas mortes e dez feridos durante a manhã deste sábado.
Israel justificou o ataque com o lançamento de cerca 90 foguetes oriundos de Gaza durante a manhã, os quais, segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF em inglês), pelo Twitter, não resultaram em baixas.
Mesmo assim, Israel respondeu de imediato, tendo os jactos da força aérea atingido várias vezes a cidade de Gaza, assim como os tanques israelistas, que cercam o enclave, abriram fogo contra os «postos avançados do Hamas».
Ao longo da semana, as tensões em Gaza têm subido de tom, após as forças israelistas terem ontem bombardeado a cidade, matando duas pessoas, em retaliação pelos seus soldados que ficaram feridos no decorrer da Grande Marcha do Retorno. Por sua vez, durante os protestos na fronteira, do lado palestiano morreram quatro e dezenas ficaram feridos, entre os quais dez crianças, quatro paramédicos e um jornalista, de acordo com a RT.
No meio da escalada, o Hamas afirmou num comunicado que «a resistência de Gaza não permitirá que o sangue palestiano seja derramado em vão» e tão pouco permanecerá «em silêncio sobre o bloqueio israelense» que se mantém sobre o enclave.
As manifestações semanais da Grande Marcha do Retorno, iniciadas em 30 de Março de 2018, têm por objectivo exigir o direito dos refugiados palestinianos e seus descendentes a regressarem às terras, na Palestina histórica, de onde foram expulsos em 1948. Além disso, visam exigir o fim do bloqueio de Israel à Faixa de Gaza, que dura há 12 anos.
A ONU estima que, desde do início dos protestos, mais de 190 palestinianos, incluindo 41 crianças, foram mortos pelas forças israelenses, enquanto cerca de 29 000 civis ficaram feridos. A agência Fars News eleva o número de mortos para 282 e o de feridos para 31 mil.
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