A natural de Ramallah, com 61 anos, viu a ordem de detenção administrativa ser renovada, por mais seis meses, depois de lhe ter sido aplicado esse regime de detenção no passado mês de Janeiro, na sequência da sua mais recente captura pelas forças de ocupação, a 26 de Dezembro de 2023.
Milhares de palestinianos encontram-se actualmente presos ao abrigo do regime de detenção administrativa, um procedimento que permite a Israel manter aprisionados dirigentes e activistas palestinianos por períodos até seis meses, indefinidamente renováveis, sem julgamento nem culpa formada, e sem sequer justificar os motivos da detenção.
Jarrar, destacada dirigente da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), defensora dos direitos dos presos, dos direitos das mulheres e ex-deputada do Conselho Legislativo Palestiniano (Parlamento), foi detida pelas forças de ocupação em múltiplas ocasiões.
A militante comunista palestiniana foi presa pela primeira vez em 8 de Março de 1989, durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, e passou um mês na cadeia sem julgamento.
Em Abril de 2015, foi presa depois de, no ano anterior, se ter recusado a acatar uma ordem de expulsão emitida pelo Exército israelita, tendo passado cerca de 15 meses na prisão, até Junho de 2016.
A destacada militante da FPLP foi condenada esta segunda-feira por um tribunal militar israelita, depois de passar 16 meses em regime de detenção administrativa, sem acusação formal. Khalida Jarrar, de 58 anos, militante da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), defensora dos direitos dos presos, dos direitos das mulheres e ex-deputada do Conselho Legislativo Palestiniano (Parlamento), foi condenada esta segunda-feira, por um tribunal militar israelita, a dois anos de prisão, com um ano de pena suspensa durante cinco anos, indica a agência WAFA. O tribunal, que também impôs à prisioneira palestiniana o pagamento de uma multa de 1200 dólares, condenou-a, segundo refere o Middle East Eye, por «incitamento à violência» e pertença a «organização banida» (a organização marxista-leninista palestiniana FPLP). Em 2006, Khalida Jarrar foi eleita deputada ao Conselho Legislativo Palestiniano na lista da FPLP, liderada pelo seu secretário-geral, Ahmad Sa'adat, que desde 2008 cumpre uma pena de prisão de 30 anos nas cadeias de Israel. Jarrar foi detida a 31 de Outubro de 2019 em sua casa, na cidade de Ramallah, pelo seu papel na FPLP, e esteve desde então em regime de detenção administrativa, sem acusação formal e com base em «provas secretas» a que nem o seu advogado teve acesso. A militante política palestiniana foi presa pela primeira vez em 8 de Março de 1989, durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, e passou um mês na cadeia sem julgamento. Em Abril de 2015, foi presa depois de, no ano anterior, se ter recusado a acatar uma ordem de expulsão emitida pelo Exército israelita, tendo passado cerca de 15 meses na prisão, até Junho de 2016. Foi presa pela terceira vez em Julho de 2017, e mantida reclusa ao abrigo do regime de detenção administrativa, sucessivamente prolongado, sem julgamento ou acusação produzida, até ser libertada, em Fevereiro de 2019. Oito meses mais tarde, a 31 de Outubro 2019, Jarrar foi encarcerada pela quarta vez pelas autoridades de ocupação israelitas. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
Khalida Jarrar condenada a dois anos de cadeia
Dentro e fora da prisão, há vários anos
Contribui para uma boa ideia
Foi presa pela terceira vez em Julho de 2017, e mantida reclusa ao abrigo do regime de detenção administrativa, sucessivamente prolongado, sem julgamento ou acusação produzida, até ser libertada, em Fevereiro de 2019.
Oito meses mais tarde, a 31 de Outubro 2019, Jarrar foi encarcerada pela quarta vez pelas forças sionistas de ocupação. Passou 16 meses em regime de detenção administrativa, foi condenada por um tribunal militar por alegado «incitamento à violência» e pertença a «organização banida» (a organização marxista-leninista palestiniana FPLP), tendo sido libertada em Setembro de 2021.
Durante este último período de cárcere, perdeu a filha, Suha, que morreu em Julho de 2021, mas as autoridades israelitas não a deixaram participar no funeral, tal como o haviam feito, em 2017, quando da morte do pai.
Em 2006, Khalida Jarrar foi eleita deputada ao Conselho Legislativo Palestiniano na lista da FPLP, liderada pelo seu secretário-geral, Ahmad Sa'adat, que desde 2008 cumpre uma pena de prisão de 30 anos nas cadeias de Israel.
O partido a que pertence, que integra as forças da resistência e luta de forma activa contra a ocupação e em prol da criação de um Estado nacional, é considerado uma organização terrorista por Israel.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui