|Síria

Mais de 200 escolas reconstruídas na província de Alepo

Pelo menos 210 centros de ensino, total ou parcialmente destruídos pela guerra terrorista imposta ou pelo terramoto, foram reconstruídos na província de Alepo, no Norte da Síria.

Créditos / Prensa Latina

A informação foi divulgada esta segunda-feira pela Direcção de Educação no país levantino, responsável pelas obras de reconstrução e manutenção das infra-estruturas escolares.

As 210 escolas recuperadas sofreram danos ou foram inteiramente destruídas por ataques terroristas, no contexto da guerra de agressão imposta ao país árabe.

O grande terramoto de Fevereiro último e as réplicas que atingiram o Norte da Síria e, em maior medida, o Sudeste da Turquia também foram responsáveis por danos.

Isto mesmo foi dito à Sana pelo director da Educação na província de Alepo, Mustafa Abdel-Ghani.

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Apesar das sanções e dos roubos, a Síria reconstruiu quase 2500 escolas em 2022

A reconstrução de infra-estruturas educativas que foram danificadas por acções de terrorismo é um dos dados divulgados esta terça-feira no relatório anual do Ministério sírio da Educação.

Alunos na Síria 
Créditos / Prensa Latina

Ao longo deste ano, 2494 instalações educativas que sofreram danos em virtude da acção do terrorismo, em várias províncias do país árabe, foram reconstruídas ou reabilitadas, refere a agência Sana com base no relatório publicado.

«Criámos também 15 escolas de ensino virtual e garantimos 200 salas de aula para a fase pré-escolar em centros públicos», indica o documento.

Acrescenta que o Ministério procedeu à reabertura de 31 escolas de formação de professores nas províncias, de modo a assegurar pessoal docente para a etapa do ensino básico.

Além disso, diz o texto, cerca de 22 milhões de manuais foram impressos este ano, ao mesmo tempo que a tutela preparou e publicou uma série de guias, incluindo guias especializados em língua árabe, estudos sociais, biologia e educação cívica.

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Deslocados sírios regressam a localidade próxima de Damasco

Os habitantes de Ain al-Fijeh, 25 quilómetros a noroeste de Damasco, começaram a regressar a suas casas. Apesar das sanções impostas ao país árabe, as autoridades esforçam-se para o tornar mais seguro.

Uma refugiada síria e os seus filhos preparam-se para regressar a casa, em 3 de Julho de 2018.
Uma refugiada síria e os seus filhos preparam-se para regressar a casa, a 3 de Julho de 2018 CréditosRuth Sherlock/NPR / WUWM 89.7

Ain al-Fijeh, localizada nas margens do Rio Barada e perto da auto-estrada Damasco-Beirute (na província de Damasco Rural), tem importância estratégica, também porque as suas nascentes de água doce abastecem quatro milhões de pessoas na capital síria.

Grupos extremistas ocuparam a cidade entre 2012 e Janeiro de 2017, quando dali foram expulsos, após intensos combates com o Exército Árabe Sírio.

Durante a celebração de uma festa popular, esta terça-feira, o governador da província de Damasco Rural, Safwan Abu Sadaa, não esqueceu os militares que deram a vida para libertar a Ain al-Fijeh do terrorismo e enalteceu os esforços daqueles que tornaram realidade «o regresso digno e seguro» dos deslocados, refere Fady Marouf, correspondente da Prensa Latina na Síria.

Festa em Ain al-Fijeh / PL

As autoridades de Damasco Rural conseguiram remover os escombros das ruas, reabilitar e pôr a funcionar as infra-estruturas de água, electricidade e saneamento, e, além disso, foram tomadas medidas para facilitar o regresso das famílias, disse à imprensa Mohammed Shabli, o presidente do município de Ain al-Fijeh.

O autarca disse ainda que foram plantadas 4000 árvores, para recuperar a mancha verde, bastante afectada pelas acções dos terroristas, e que foram tomadas medidas com vista à reabertura das instalações turísticas que existiam ali antes da guerra.

Alguns dos habitantes sublinharam que «esperavam por este dia com ansiedade há cinco anos». «É como um sonho feito realidade e, a partir de agora, vamos trabalhar para recuperar e reconstruir as nossas casas, e retomar os nossos trabalhos», acrescentaram.

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Refugiados sírios no Líbano continuam a regressar ao seu país

Centenas de refugiados sírios que residiam no Líbano voltaram, este sábado, às suas terras, no âmbito das garantias dadas pelas autoridades de Damasco com vista a assegurar um regresso seguro e fluido.

Estima-se que um quarto dos refugiados sírios no Líbano tenham regressado à Síria  
Créditos / Prensa Latina

Três grupos de deslocados entraram ontem em território sírio, através dos postos fronteiriços de Dabousiyah, na província de Homs, e de al-Zamrani e Jdeidit Yabous, na província de Damasco Rural.

Segundo explicou Fady Issa, director do posto de Dabousiyah, na fronteira com o Norte do Líbano, foram simplificados os procedimentos para quem entra no país e são-lhe oferecidos serviços de saúde e meios de transporte para que cheguem a suas casas com segurança.

Além disso, indica a Prensa Latina com base na imprensa local, são registados os dados pessoais das famílias retornadas, incluindo as localidades a que regressam, com o propósito de acompanhar a sua situação e proporcionar-lhes ajuda humanitária.

PL

Por seu lado, equipas de saúde realizam exames médicos aos retornados e só este sábado vacinaram mais de 150 crianças contra várias doenças.

No passado dia 26 de Outubro (ver vídeo abaixo), procederam da mesma forma perante dois contingentes de refugiados provenientes de território libanês que regressam às terras que o Exército Árabe Sírio e os seus aliados – Rússia, Hezbollah, Irão, milícias palestinianas, entre outros – libertaram do terrorismo.

Embora não exista um número oficial de sírios que voltaram a suas casas a partir do Líbano, o Departamento de Segurança Geral libanês estima que sejam mais de 500 mil e que lá continuem cerca de um milhão e meio, refere a Prensa Latina.

Em declarações recentes, o ministro sírio da Administração Local, Hussein Makhlouf, disse que cinco milhões de deslocados internos e de refugiados no estrangeiro regressaram às suas casas, metade dos quais desde 2018.

Na mesma ocasião, no passado dia 20 de Outubro, o titular da pasta destacou o grande trabalho do executivo sírio para conseguir que os refugiados regressem a suas casas, nomeadamente através da reconstrução de infra-estruturas e serviços.

Isto, num contexto em que as medidas coercivas unilaterais impostas ao país pelos EUA e aliados dificultam a criação das condições para o regresso dos refugiados a casa.

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Mesmo no contexto da escalada de sanções impostas ao país árabe pelo Ocidente, cinco milhões de deslocados internos e refugiados regressaram a suas casas, metade deles desde 2018, revelou recentemente o ministro sírio da Administração Local, Hussein Makhlouf, tendo destacado o trabalho árduo que se está a realizar para assegurar esse retorno.

A continuidade deste esforço, mesmo nas condições difíceis que o país enfrenta, foi garantida pelo ministro sírio do Interior, Mohammed al-Rahmon, no encontro que manteve ontem com o chefe da missão do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Sivanka Dhanapala.

Minas antipessoais continuam a matar

Um jovem de 17 anos, ontem, e outro de 15, na terça-feira, são as vítimas mortais mais recentes das minas deixadas para trás por grupos terroristas.

O primeiro faleceu ao detonar uma mina deixada nos campos pelo Daesh, quando guardava o gado, na província de Hama, tendo chegado já sem vida ao hospital, esta quarta-feira, refere a agência Sana. O segundo morreu em circunstâncias idênticas nos campos agrícolas da província de Deir ez-Zor, confirmaram fontes hospitalares.

De acordo com dados recentes divulgados pelo departamento anti-minas das Nações Unidas na Síria, entre 2015 e 2022, cerca de 15 mil pessoas morreram ou ficaram feridas no país ao fazerem explodir minas.

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Autoridades sírias confirmam aumento de mortes por explosões de minas

O director do Departamento de Medicina Legal na Síria informou esta quinta-feira que pelo menos 120 pessoas faleceram, em 2022, em resultado da explosão de minas deixadas por grupos terroristas.

Créditos / Prensa Latina

O número de vítimas inclui 96 homens e 24 mulheres, e corresponde aos primeiros seis meses deste ano, disse o médico Zaher Hajo em declarações citadas pelo diário al-Watan.

O responsável disse ainda que, por comparação com anos anteriores, se regista um aumento no número de mortos.

Na tentativa de travar o avanço do Exército sírio, os grupos jihadistas colocaram bombas, minas anti-tanque, minas anti-pessoais e outros artefactos em ruas, casas e terras agrícolas.

Com o regresso de civis deslocados às zonas libertadas, têm sido comuns as detonações destes artefactos, que provocam dezenas de vítimas mortais e feridos.

Esta quinta-feira, duas crianças, de 11 e 12 anos, ficaram feridas ao fazerem explodir uma mina deixada por terroristas do Daesh no Bairro de al-Rashidiya, em Deir ez-Zor, noticiou a agência SANA.

Na segunda-feira passada, a explosão de uma mina deixou ferido um homem na aldeia de Suha, província de Hama. Fontes locais, referidas pela SANA, indicaram que a mina tinha sido colocada por membros do Daesh (Estado Islâmico).

Há uma semana, pelo menos 11 civis perderam a vida e outros 25 ficaram feridos quando a camioneta que os levava para a ceifa do trigo, na província de Daraa, fez explodir uma mina, igualmente colocada por terroristas do Daesh.

O Exército sírio, com o apoio da Rússia e de outros países amigos, tem levado a cabo extensas operações de desminagem nas regiões libertadas, com o objectivo de que a população possa regressar o mais brevemente possível à normalidade.

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No final de Novembro, Husam al-Din Alaa, representante da Síria junto das Nações Unidas em Genebra (Suíça), afirmou que as sanções impostas ao seu país pelos EUA e aliados colocam dificuldades aos trabalhos de desminagem rápida e eficiente.

Apesar da escassez de recursos financeiros e técnicos, o diplomata destacou que a Síria conseguiu desmantelar mais de 180 mil minas e outros artefactos explosivos deixados no terreno pelos terroristas.

«O Exército sírio desactivou mais de 50 mil artefactos explosivos, 84 mil projécteis não detonados e 45 mil minas de diversos tipos, e limpou mais de 55 mil hectares de minas e munições», disse Alaa ao intervir na 20.ª reunião dos estados-parte da Convenção sobre a Proibição da Utilização, Armazenagem, Produção e Transferência de Minas Antipessoal e sobre a Sua Destruição.

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Outro elemento apontado foi a escolarização de mais de 76 mil crianças que, devido às condições associadas à guerra, saíram da escola nos últimos anos. Para o efeito, indica a Sana, os cursos de escolarização foram implementados em 2712 escolas do país.

«O Departamento de Saúde Escolar prestou mais de dois milhões de serviços de saúde a alunos e estudantes através de clínicas fixas e móveis», afirma o texto, em que se informa ainda que o Ministério «assinou 65 memorandos de entendimento com organizações internacionais, associações e instituições civis», além de acordos com ministérios, instituições governamentais e países amigos.

Durante 2022, o Ministério sírio da Educação trabalhou para «elevar o nível educativo e prestar atenção ao ensino profissional e associá-lo ao mercado de trabalho», tendo ainda «desenvolvido planos de estudo, currículos, sistemas de exames e modernizado os equipamentos e instrumentos pedagógicos», lê-se no texto.

Reconstrução de milhares de casas e fábricas

Na segunda-feira, foi o Ministério da Administração Municipal que apresentou o seu relatório anual, que também dá conta do trabalho de reconstrução no país levantino.

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Com sanções e roubo de recursos naturais, Ocidente impede reconstrução da Síria

O representante da Síria na ONU arremeteu contra EUA e UE por dificultarem os esforços do governo de Damasco para melhorar a situação humanitária no país levantino.

Créditos / Prensa Latina

«O sofrimento do povo sírio continua em virtude das práticas dos países ocidentais, cujos interesses e agendas prevaleceram sobre a vida dos sírios e a segurança e a estabilidade da região», disse Bassam al-Sabbagh ao intervir no Conselho de Segurança da ONU, sexta-feira, sobre a situação política e humanitária na Síria.

O diplomata indicou que o governo sírio procurou «melhorar a situação humanitária», apesar das dificuldades resultantes das medidas coercivas ilegítimas impostas por Washington e seus aliados.

«Trabalhámos para restaurar os serviços, estamos a tentar reconstruir o que foi destruído pelo terrorismo e a preparar as condições propícias ao regresso seguro e ágil dos refugiados», disse, citado pela Prensa Latina.

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Milhões de dólares foram investidos na guerra mediática contra a Síria

O diplomata sírio Faisal Mekdad denunciou que milhares de milhões de dólares foram aplicados em campanhas de desinformação por órgãos de comunicação ocidentais para minar a Síria e as suas conquistas.

Os chamados Capacetes Brancos, organização fundada e apoiada pelas potências ocidentais e cuja credibilidade como força de socorro foi posta em causa por diversas instâncias internacionais, foi uma das principais fontes sobre o alegado ataque químico em Douma
Os chamados Capacetes Brancos, organização fundada e apoiada pelas potências ocidentais e cuja credibilidade como força de socorro foi posta em causa por diversas instâncias internacionais, é um dos exemplos das campanhas de manipulação mediática Créditos / southfront.org

«A guerra contra a Síria e outros países árabes começou com muitas mentiras e destruiu muitas estruturas humanas, políticas e sociais», afirmou o ministro sírio dos Negócios Estrangeiros num debate realizado quinta-feira no Palácio das Convenções de Damasco, na presença de altos funcionários russos.

De acordo com Mekdad, «com a sua guerra, o Ocidente pretendia alterar a situação política e geográfica do Médio Oriente e, para alcançar esse fim, recrutou milhares de terroristas e assassinos para destruir o país e mudar os seus posicionamentos políticos, mas fracassou».

Os órgãos de comunicação social ocidentais mentiram muito sobre a identidade de dezenas de milhares de terroristas que lutaram na Síria, denunciou, pois quase todos eram provenientes de países europeus e foram armados, treinados e enviados com financiamento ocidental, informa a Prensa Latina.

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«The Veto» expõe manipulação mediática ocidental na guerra contra a Síria

A Casa da Cultura da cidade de Homs acolheu, esta segunda-feira, a apresentação de The Veto, da jornalista britânica Vanessa Beeley, um documentário que se centra na situação de Homs durante a guerra de agressão.

Os Capacetes Brancos, acusados de serem uma filial da Al-Qaeda, são financiados pelas potências ocidentais
Créditos / veteranstoday.com

O documentário, filmado por Abdul-Mun'aim Arnous, expõe as «mentiras» dos órgãos de comunicação ocidentais contra a Síria, ao mostrar o pano de fundo das conspirações que haviam sido orquestradas contra o país árabe, indica a agência SANA.

Com cerca de uma hora e meia de duração, o filme aborda a tentativa do Ocidente de utilizar o Conselho de Segurança das Nações Unidas como um instrumento para exercer pressão sobre a Síria e criar condições para uma intervenção, e mostra a reacção do Ocidente face à Rússia e à China, que se posicionaram a favor da Síria, da sua soberania e integridade territorial.

Da mesma forma, o documentário explica como certos acontecimentos «foram fabricados e posteriormente usados contra a Síria», e aborda o papel desempenhado por certos grupos terroristas, como a suposta organização humanitária designada Capacetes Brancos, que gozaram de amplo apoio do Ocidente.

Em inglês na versão original, o documentário The Veto [O Veto] foi traduzido para sete línguas, de modo a tornar mais ampla a divulgação daquilo que procura esclarecer: o papel do Ocidente na ingerência contra a Síria.

Trailer de The Veto

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Sobre as medidas coercivas unilaterais impostas ao país pelos Estados Unidos e a União Europeia, Mekdad disse que «estas injustas sanções extraterritoriais provocaram a morte de muitos sírios, libaneses e outros árabes».

«Através da sua máquina mediática, eles justificam as sanções como forma de pressionar o governo sírio, sabendo muito bem que os afectados são os cidadãos comuns», frisou.

O ministro revelou ainda que a cadeia britânica BBC admitiu há um mês que o governo do Reino Unido destinou cerca de quatro mil milhões de dólares a campanhas de propaganda mediática contra Damasco durante os primeiros anos da guerra.

«Aquilo que foi pago e utilizado para distorcer foi muito mais e o objectivo era assassinar o povo sírio e destruir as suas conquistas», denunciou, citado pela agência Prensa Latina.

Solidariedade com jornalista sequestrado por milícias no Nordeste do país

Dezenas de jornalistas sírios participaram, esta quinta-feira, numa concentração em Damasco, frente à sede da União de Jornalistas da Síria, onde exigiram a libertação do seu colega Mohammad al-Saghir.

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Tim Anderson foi dos primeiros a alertar para o «engano» das «primaveras árabes»

O professor australiano, autor de A Guerra Suja contra a Síria, deu uma conferência em Damasco, destacando a ilegalidade das «guerras de agressão» que visam dominar os países independentes e soberanos.

Tim Anderson em Damasco 
Créditos / Prensa Latina

A conferência «Sanções ou guerra de assédio?», proferida esta segunda-feira pelo conhecido escritor e académico australiano, foi organizada pelo Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria e contou com a presença do diplomata Bashar al-Jaafari – durante vários anos representante do país árabe nas Nações Unidas.

Na ocasião, al-Jaafari apresentou as conhecidas obras de Tim Anderson, Guerra Suja contra a Síria (2016) e Eixo da Resistência (2020), afirmando que em ambas o professor da Universidade de Sidney demonstrou que «as sanções, as intervenções humanitárias e a protecção de civis» eram meras palavras e conceitos para reintroduzir o colonialismo de uma nova forma, que Anderson designou como «neocolonialismo».

«Anderson demonstrou que "as sanções, as intervenções humanitárias e a protecção de civis» eram meras palavras e conceitos para reintroduzir o colonialismo de uma nova forma»

O apoio de Tim Anderson à Síria não se limitou ao período da guerra terrorista, disse o actual vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, sublinhando ainda que o académico australiano foi dos primeiros a alertar para o perigo de se ser arrastado por conceitos como «Primavera Árabe» e «Revolução Popular», entre outros, igualmente enganadores, que começaram a ser promovidos e divulgados a partir da Tunísia no início de 2011, informa a agência SANA.

Medidas coercivas unilaterais são ilegais

Por seu lado, Anderson, ao aprofundar temas como «guerra híbrida», «guerra económica como sanções» e «guerra de assédio», defendeu que o declínio do poder económico de Washington levou os EUA a lançar uma série de «guerras híbridas», numa tentativa de manter a sua posição, influência e domínio no mundo.

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Síria continua a resistir à distorção informativa ocidental

A assessora política e de imprensa da Presidência síria destacou a importância de resistir às imagens distorcidas promovidas pela imprensa ocidental, e de mostrar o que se passa na região ao mundo.

Soldado sírio após a libertação de Alepo, no final de 2016, após mais de quatro anos de ocupação por forças terroristas
Créditos

Intervindo no seminário «A Propaganda das Guerras», que decorreu esta quarta-feira na Biblioteca Nacional al-Assad, em Damasco, Bothaina Shaaban afirmou que os órgãos de comunicação social nacionais e a «imprensa de resistência» conseguiram romper o bloqueio mediático imposto à Síria, bem como o repúdio, tantas vezes expresso por aqueles órgãos, em entrevistar funcionários governamentais sírios, indica a agência SANA.

No seminário, organizado pelo Ministério sírio da Cultura, a conselheira política e mediática de Bashar al-Assad frisou que a Administração norte-americana se apercebeu da importância do papel dos meios de comunicação nas operações militares desde a guerra do Vietname e, em guerras subsequentes, procurou mobilizar sistemas mediáticos completos para promover os seus planos militares, tal como aconteceu na agressão ao Iraque em 2003.

Abordando as dimensões da guerra mediática movida contra a Síria, a assessora presidencial acrescentou que, «desde os primeiros dias da guerra, foram retirados do país os embaixadores ocidentais e os correspondentes das agências noticiosas, e foram encerrados os escritórios dos órgãos de comunicação, tendo sido substituídos por pessoas a quem se deu o falso nome "testemunhas", que não cumpriram com a ética profissional».

«O propósito subjacente a tudo isso foi o de demonizar as instituições sírias e o de justificar uma agressão externa contra o país», denunciou.

Para Bothaina Shaaban, «a guerra contra a Síria refutou aquilo que os media ocidentais promovem sobre si mesmos no que respeita a credibilidade e objectividade, bem como as alegações de liberdade e neutralidade».

O investigador e escritor australiano Tim Anderson – autor da obra Dirty War on Syria [A Guerra Suja contra a Síria] – sublinhou que a propaganda mediática fez parte da guerra contra sete países na região, incluindo a Síria.

Anderson afirmou que a «imprensa colonial» trabalha no sentido de tornar a guerra num facto normal e num estado natural das coisas dentro do mundo da política, procurando passar a imagem de que a intervenção é levada a cabo com propósitos humanitários.

Mas o que está em causa, observou, é esmagar estados que põem em causa esse projecto colonial e procuram defender a sua soberania.

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Anderson referiu que as «medidas coercivas unilaterais» adoptadas por Washington sob a designação de «sanções» são «ilegais», na medida em que o direito internacional proíbe a coerção económica através do princípio de não ingerência inscrito na Carta das Nações Unidas.

Em resposta a questões colocadas pelo público, o académico destacou a importância de diferenciar aquilo a que os EUA e os seus aliados chamam «sanções» da «guerra de assédio» imposta à Síria, com que se pretende subjugar a Síria e outros países independentes e soberanos.

O escritor australiano, que sublinhou a ilegalidade das guerras económicas norte-americanas contra países independentes – numa clara violação de todas as leis e tratados internacionais –, instou ao reforço das campanhas destinadas a informar a opinião pública ocidental de forma objectiva sobre a dimensão da «guerra de agressão» travada contra a Síria, que é acompanhada por uma propaganda hostil que visa implementar as agendas de EUA e UE.

Síria: «desinformação sem precedentes na história da memória viva da humanidade»

Em declarações à Prensa Latina em Damasco, o escritor australiano falou sobre A Guerra Suja contra a Síria, livro em que aborda a feroz campanha mediática contra o país árabe e no qual procurou refutar «as mentiras e falsidades» divulgadas pela comunicação social dominante, recorrendo a dezenas de testemunhos de militares e civis, vítimas do terrorismo, recolhidos durante as dez visitas que fez à Siria desde 2013.

Na Síria, apercebeu-se de uma «desinformação sem precedentes na história da memória viva da humanidade», disse, acrescentando que a ideia do seu livro colheu inspiração nas campanhas lançadas contra Cuba, a Venezuela e outros países progressistas e anti-imperialistas da América Latina, que enfrentaram «acusações falsas» sobre direitos humanos, liberdade e democracia.

«[Tim Anderson] lamentou que alguns movimentos de esquerda nos países ocidentais tenham caído na armadilha de acreditar que a chamada Primavera Árabe era uma "revolução"»

Tim Anderson disse à Prensa Latina que enfrentou enormes pressões para que mudasse de atitude e que chegou a ser despedido da universidade por causa das suas opiniões sobre a Síria e por criticar os ataques israelitas ao povo palestiniano.

«Estas pressões não me dissuadiram nem afectaram as minhas convicções; pelo contrário, deram-me mais uma razão para investigar e defender a verdade», frisou.

Lamentou que alguns movimentos de esquerda nos países ocidentais tenham caído na armadilha de acreditar que a chamada Primavera Árabe era uma «revolução».

No que respeita às tentativas de desestabilizar a Cuba, o escritor mostrou a sua confiança na capacidade do povo para derrotar as investidas do imperialismo.

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Al-Saghir foi sequestrado em 2019, quando circulava entre as cidades de Hasaka e Qamishli, por milícias curdas apoiadas por Washington, as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), revela a agência SANA.

«O nosso correspondente foi sequestrado simplesmente porque exercia a sua profissão e fazia uma cobertura que denuncia as forças de ocupação norte-americanas e o seu saque das riquezas do país», informou em comunicado o canal nacional Ikhbariya TV.

A Federação Internacional de Jornalistas pediu a libertação imediata de al-Saghir, tal como o ministro sírio da Informação, Ahmad Dawa. «Ele não cometeu nenhum crime e foi preso por transmitir aquilo que se passa no Nordeste da Síria», disse Dawa à SANA.

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No entanto, insistiu, estes esforços chocam com enormes obstáculos, que limitam o alcance dos resultados desejados e a sua repercussão no bem-estar do povo sírio.

«Antes da guerra, a Síria era auto-suficiente em muitos produtos agrícolas, mas actualmente vê-se obrigada a importá-los», explicou o representante permanente sírio junto das Nações Unidas.

Neste sentido, esclareceu, o país levantino precisa hoje de importar 1,5 milhões de toneladas de trigo, quando costumava produzir 2,5 milhões de toneladas por ano, e isso deve-se, segundo afirmou, ao saque do trigo por parte de Washington no Nordeste do país.

Al-Sabbagh acrescentou que, antes de 2011, a Síria gerava 9500 megawatts de energia eléctrica e, hoje, a sua produção não ultrapassa os 2600 megawatts – um défice que é provocado pelo roubo norte-americano do petróleo e do gás sírios.

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EUA saqueiam 70 mil barris de petróleo por dia da Síria

O Ministério do Petróleo e dos Recursos Minerais revelou, este sábado, a dimensão dos danos causados ao país no sector da energia pela guerra de agressão, o terrorismo e a ocupação.

De acordo com o governo sírio, as forças de ocupação norte-americanas dominam 90% das zonas petrolíferas do país 
Créditos / PressTV

As tropas norte-americanas e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) saquearam em média, ao longo de 2021, 70 mil barris de crude por dia das jazidas no Nordeste do país, informou o Ministério sírio do Petróleo numa conferência de imprensa em Damasco.

A produção do ano passado ascendeu a 31,4 milhões de barris, com uma média diária de 85,9 mil barris, revelou a tutela.

Destes, apenas 16 mil foram transportados diariamente para refinarias e outras infra-estruturas do Estado; os outros 70 mil «foram roubados pelas forças de ocupação e pelos seus mercenários dos campos petrolíferos ocupados na região Leste do país», informou o ministério, citado pela agência SANA.

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Para acelerar o roubo do petróleo, EUA instalam refinaria no Nordeste da Síria

As tropas dos EUA, que continuam a levar o crude sírio para território iraquiano, instalaram uma refinaria de petróleo na província síria de Hasaka, informou a imprensa este domingo.

Créditos / Prensa Latina

A nova infra-estrutura, que tem capacidade para refinar 3000 barris de petróleo por dia, foi construída pelas forças de ocupação norte-americanas e pelas chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícias maioritariamente curdas que recebem apoio e treino de Washington.

Fontes locais, citadas pela agência estatal SANA, revelaram que a refinaria se encontra nos campos petrolíferos de Rmelan, acrescentando que irá acelerar o volume de pirataria e saque dos recursos naturais do país por parte de Washington.

Ainda neste contexto, a SANA indica que, no sábado, uma caravana de 79 veículos, em que se incluíam camiões-cisterna com petróleo, escoltada por quatro viaturas militares norte-americana, saiu da região com destino ao Iraque, através da passagem ilegal de al-Walid.

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EUA e milícias aliadas saqueiam 80% do petróleo da Síria

O vice-ministro sírio do Petróleo, Abdullah Khattab, denunciou este domingo que os Estados Unidos e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) roubam cerca de 80% da produção de crude.

Militares russos acusam EUA de terem «roubado» o contrabando de petróleo na Síria ao Daesh
Rússia e Síria há muito que acusam os militares dos EUA de treinarem terroristas na região de al-Tanf Créditos / Sputnik

«A nossa produção de petróleo ascende agora a 100 mil barris, 20 mil dos quais são processados nas refinarias do país, enquanto cerca de 80 mil são roubados pelas tropas de ocupação norte-americanas e a sua milícia FDS», disse o ministro numa entrevista à TV nacional.

Em 2010, ano anterior ao início da guerra de agressão, a Síria produzia cerca de 400 mil barris de petróleo, refinando 250 mil no país e exportando 150 mil, acrescentou, citado pelo periódico Al-Watan.

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Washington mantém apoio a terroristas na Síria e dificulta regresso dos refugiados

Síria e Rússia denunciaram que os EUA mantêm práticas que obstaculizam o regresso da população deslocada às áreas libertadas, apoiando os seus mercenários em acções terroristas contra o Estado sírio.

Avião militar norte-americano na base ilegal de al-Shaddadi, na província de Hasaka, Nordeste da Síria
Créditos / Prensa Latina

Os comités de coordenação sírio e russo para o regresso dos refugiados afirmaram esta quinta-feira, em comunicado, que «continuam a trabalhar para criar condições propícias ao retorno dos refugiados e para lhes fornecer toda a assistência possível com vista a garantir o seu regresso voluntário e seguro a casa».

O documento, divulgado pela agência estatal SANA, refere que os Estados Unidos e os seus aliados continuam a colocar obstáculos ao regresso dos cidadãos sírios a suas casas, «apoiando grupos terroristas armados, além de imporem sanções económicas ao abrigo da chamada Lei César, o que constitui uma clara violação do direito internacional».

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EUA acusados de entregar a terroristas ajuda destinada a refugiados

Autoridades russas e sírias denunciaram esta segunda-feira que os EUA apreendem a ajuda enviada pela ONU aos refugiados no campo de Rukban e a distribuem por grupos extremistas aliados.

Vista do campo de refugiados de Rukban, na região síria de al-Tanf, junto à fronteira com a Jordânia
Créditos / sott.net

De acordo com a nota ontem emitida pelo comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados, os Estados Unidos estão a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas, noticia a PressTV.

O texto sublinha que os EUA continuam a dificultar todos os esforços que tenham como objectivo o encerramento do campo e a impedir as pessoas ali detidas de saírem para áreas libertadas do terrorismo.

O comité conjunto sírio-russo reitera a disposição e prontidão do governo de Damasco para receber todos os residentes no campo de Rukban, que «estão reféns dos EUA e dos seus mercenários terroristas», e garantir a sua segurança, além de lhes fornecer «condições de vida decentes».


Síria e Rússia denunciaram em múltiplas ocasiões a acção dos EUA no que respeita ao bloqueio da ajuda humanitária ao campo de Rukban, bem como o boicote norte-americano à iniciativa russo-síria de facultar os meios para a evacuação de todos os deslocados sírios ali retidos, que começou a ser posta em prática a 19 de Fevereiro de 2019, por via da criação de corredores humanitários.

A falta de assistência médica, de comida, água e condições sanitárias no campo, bem como a sujeição dos refugiados aos grupos terroristas, também tem sido apontada de forma reiterada.

O campo de Rukban já foi apelidado de «campo da morte». O coronel Mikhail Mizintsev, do Ministério russo da Defesa, chegou a afirmar que lhe fazia lembrar os «campos de concentração da Segunda Guerra Mundial», sublinhando que «a responsabilidade total da situação humanitária escandalosa em Rukban é dos EUA».

Camiões com trigo e cevada levados para o Iraque

As tropas de ocupação norte-americanas fizeram sair da província síria de Hasaka para o Iraque uma caravana de 45 camiões carregados com toneladas de trigo e cevada, informa a agência SANA.

Citando fontes locais na cidade de Rmelan, a agência estatal noticiou que os veículos partiram da base militar ilegal de Kharab al-Jir, junto à localidade de al-Malikiya, e seguiram para o Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.

As forças militares dos EUA, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), «continuam a roubar e saquear» diariamente os recursos naturais da Síria, nomeadamente as riquezas do subsolo e as culturas dos campos, denunciam as autoridades.

Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.

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«Ao longo dos últimos dez anos, a parte norte-americana e os seus parceiros têm estado a fabricar informação com o propósito de controlar a consciência social e alterar os factos em linha com a política destruidora do Ocidente contra o Estado sírio, que está a lutar contra o terrorismo internacional», frisa a nota.

«Através destas acções», denuncia, Washington «está a tentar diminuir a importância dos esforços e sacrifícios do povo sírio, que lutou heroicamente contra a organização terrorista Daesh e outros grupos radicais».

A nota insta «a parte norte-americana a acabar com as pressões e a desestabilização da situação social e económica na Síria, a suspender as sanções ilegais e a retirar suas forças de todos os territórios sírios que ocupa».

Washington reforça bases e transporta terroristas

A base área de Kharab al-Jeir, na província de Hasaka, recebeu esta quinta-feira uma caravana de 40 camiões carregados com armas, munições e outros equipamentos bélicos e logísticos, informaram fontes locais, citados pela TV estatal e pela SANA.

A caravana entrou em território sírio a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal al-Walid, habitualmente utilizada pelas tropas norte-americanas.

Outra caravana de viaturas blindadas e camiões, carregados com armamento e material logístico, digiriu-se na quarta-feira para a base recentemente criada no campo de gás de Konico, no Nordeste da província de Deir ez-Zor, informou a SANA.

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Washington reforça bases e saqueia o trigo no Nordeste da Síria

As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar.

A presença das tropas norte-americanas na Síria foi sempre denunciada e considerada ilegítima pelo governo de Damasco
Créditos / drimpic.pw

A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais.

Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais.

As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh.

No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país.

O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores.

No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas.

Tropas dos EUA saqueiam trigo

Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA.

Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS.

Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.

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Por outro lado, meios de comunicação sírios revelaram que os EUA transportaram de helicóptero, para a base de al-Shaddadi, em Hasaka, cerca de 30 membros do Daesh que estavam detidos numa prisão, em Qamishli, à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia mercenária de Washington.

De acordo com a Prensa Latina, os terroristas foram depois transportados para uma base dos EUA em al-Tanf, perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia.

O governo de Damasco denunciou que os ataques recentes do Daesh contra militares e civis no deserto sírio foram planeados e apoiados pelas forças de ocupação norte-americanas, que lhes prestam apoio com armas e informações secretas, para prolongar a guerra no país árabe.

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«Actualmente, dependemos das importações para garantir as necessidades de hidrocarbonetos e, apesar do bloqueio e das enormes dificuldades, desde há dois meses existe estabilidade no abastecimento de derivados de petróleo», afirmou Khattab.

No que respeita à distribuição, revelou que a quantidade entregue depende da disponibilidade. Esclareceu ainda que é dada prioridade a padarias, hospitais, fábricas e entidades produtivas do sector público.

De acordo com Damasco, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria ao ocupar 90% das zonas de produção petrolífera do país. Além disso, por via da chamada Lei César, os EUA impõem sanções a qualquer empresa de qualquer país que tenha relações comerciais com Damasco.

Explosões em bases ilegais dos EUA na Síria

Pelo menos três explosões foram registadas na base ilegal dos EUA junto ao campo de gás de Konico, na província de Deir ez-Zor (Nordeste da Síria), informa a Prensa Latina com base no portal Athr Press.

De acordo com a fonte, as explosões, ocorridas no sábado à noite, estão relacionadas com os treinos que as forças do Pentágono dão aos membros das FDS, uma milícia maioritariamente curda, apoiada por Washington.

Por seu lado, a RT Arabic, citada pela PressTV, refere que as explosões na base norte-americana se devem a um ataque com mísseis e que, na sequência do alegado ataque, um grande número de helicópteros militares sobrevoou a zona.

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Síria: desertor revela mais detalhes do envolvimento dos EUA com terroristas

Um desertor capturado admitiu ter sido treinado e pago pelos EUA, e que os «militantes» foram enviados para o Eufrates para realizar acções de sabotagem. Quem quer ganhar mais vai para Hasaka ou Idlib.

A Síria acusa as tropas norte-americanas de mais uma «cooperação» com os terroristas do Daesh, desta vez envolvendo «ouro roubado»
Os russos há muito que acusam os militares dos EUA de treinarem terroristas na região de al-Tanf Créditos / Sputnik News

As tropas de ocupação norte-americanas, que controlam uma área de 55 quilómetros em redor da base ilegal de al-Tanf, no Sul da Síria, têm sido reiteradamente acusadas por Damasco e Moscovo de impedir a saída dos refugiados daquela região, em particular do campo de Rukban.

Além disso, os russos chegaram a chamar à zona estratégica que circunda al-Tanf – onde se juntam as fronteiras da Síria, da Jordânia e do Iraque – um «grande buraco negro», uma zona controlada pela coligação liderada pelos norte-americanos, onde, acusa Moscovo, operam e são treinados combatentes terroristas.

As informações agora veiculadas pela imprensa – agências Sputnik, TASS e Prensa Latina e os portais Fort Russ e News Front, entre outros –, com base no depoimento de um desertor capturado em Fevereiro, vêm confirmar as acusações russas.

Terroristas treinados e pagos pelos EUA

Sultan Aid Abdella Souda, preso como desertor pelos serviços secretos do Exército Árabe Sírio (EAS) ao tentar regressar a território controlado pelo governo, afirmou que, em 2016, se juntou ao grupo jihadista Maghawir al-Thawra, tendo sido treinado por instrutores norte-americanos em «actividades subversivas».

No depoimento – gravado em vídeo pelos militares sírios, que o puseram à disposição da imprensa russa e síria –, Souda revelou que eram os «americanos» que planeavam as operações e que pagavam aos «militantes» um salário mensal de 500 dólares.

Quanto às armas, «não havia problemas: eram-nos fornecidas pelos próprios militares norte-americanos. Foram importadas através da Arábia Saudita e da Jordânia», disse o desertor do EAS, precisando que eram de fabrico chinês ou de países da NATO.

«Depois de treinados pelos instrutores norte-americanos, eles [os terroristas] eram enviados para o Leste, para o Eufrates, para levar a cabo acções de sabotagem, sobretudo em instalações petrolíferas e infra-estruturas controladas pelo governo, para intimidar as pessoas e causar danos», revelou Souda, citado pelo portal fort-russ.com.

De al-Tanf para Hasaka e Idlib

Souda afirmou não saber o que se passou, mas, a dada altura, os norte-americanos «reduziram os fundos» e disseram aos jihadistas que, «se queriam ganhar mais, tinham de realizar operações fora da zona de 55 quilómetros» em redor da base ilegal de al-Tanf.

«Alguns militantes foram enviados para a província de Hasaka, outros para a de Idlib», acrescentou o antigo coronel agora detido pelas forças de segurança sírias, deixando assim claro o envolvimento dos EUA com as forças terroristas que o EAS e seus aliados combatem, com vista à libertação do país levantino.


De acordo com a Sputnik, Souda desertou em 2013 na sequência de ameaças contra a sua família por parte do Daesh e, em 2016, começou a colaborar com os militares dos EUA, tornando-se um comandante de um ponto de apoio em al-Tanf.

Em Dezembro de 2019, foi preso, por um período de 58 dias, por usar o telemóvel no território da base militar ilegal norte-americana, que decidiu abandonar posteriormente, com a sua família, revela a mesma fonte.

Preso pelos serviços secretos militares sírios, facultou informação sobre grupos armados ilegais, a quantidade de pessoal e armas na base norte-americana, e a localização de algumas instalações importantes.

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Também na base de al-Tanf, junto à fronteira da Síria com a Jordânia e o Iraque, se registaram explosões, ontem à tarde, noticiou a agência SANA. O canal de notícias iraquiano Sabereen News também reportou a existência de várias denotações no local.

Ainda que não haja certeza quanto à origem das explosões, as fontes lembram que as forças dos Estados Unidos têm estado a realizar ali exercícios conjuntos com grupos extremistas que se opõem ao governo sírio.

Há muito que Damasco e Moscovo denunciam a utilização da base ilegal de al-Tanf para o treino de terroristas, que depois são transferidos para o deserto para atacar posições do Exército e zonas habitacionais.

Estes últimos exercícios – refere a Prensa Latina – tiveram início em Outubro e fazem parte de um plano norte-americano e britânico para aumentar a capacidade combativa dos grupos extremistas.

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Nos últimos meses, estas caravanas têm saído da Síria regularmente, com petróleo roubado, apesar da oposição das populações na província de Hasaka, que tem impedido algumas caravanas de passar nas suas aldeias, obrigando-as a voltar para trás.

Em Dezembro do ano passado, o Ministério sírio do Petróleo denunciou que os Estados Unidos e as chamadas FDS roubam cerca de 80% da produção de crude do país levantino, forçando-o a depender das importações para cobrir as necessidades.

Depois da tentativa falhada do Ocidente de derrubar o governo de Bashar al-Assad, com a ajuda de potências regionais e grupos terroristas no terreno, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria, ocupando 90% das zonas de produção petrolífera do país e impondo-lhe um bloqueio e sanções, tal como a União Europeia.

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A tutela estima que o valor das perdas directas e indirectas infligidas ao sector desde o início da guerra de agressão contra o país árabe – promovida por potências ocidentais, Israel, Turquia, ditaduras do Golfo – ronde os 100 mil milhões de dólares.

Durante a guerra, como resultado de ataques a refinarias e infra-estruturas de produção de gás natural, foram mortos pelo menos 235 trabalhadores do sector, outros 46 foram feridos e 112 foram sequestrados, acrescentou.

No que respeita à produção de gás natural, a tutela precisou que o país produziu diariamente 12,5 milhões de metros cúbicos, 79% dos quais se destinaram a alimentar as centrais eléctricas.

De acordo com as autoridades sírias, a crise dos hidrocarbonetos agravou-se com a intensificação da guerra económica contra o país, sendo que as forças de ocupação norte-americanas e as milícias mercenárias dominam 90% das zonas de produção de petrolífera. A isto acresce o bloqueio e as sanções impostos pelos EUA e seus aliados.

Antes de guerra, em 2011, a Síria produzia cerca de 400 mil barris diários de crude, segundo dados divulgados pelo Ministério do Petróleo em Dezembro último. Actualmente, é obrigada a importar petróleo para satisfazer as necessidades domésticas.

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Também os cuidados de saúde e a indústria farmacêutica estão a sentir dificuldades resultantes do embargo, privando os sírios do direito básico à saúde.

«As medidas coercivas unilaterais impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE) tiveram impacto nos sectores bancário, energético, de telecomunicações, bem como nos de transporte terrestre, marítimo e aéreo. Também afectaram o trabalho das Nações Unidas e outras organizações internacionais que operam na Síria», notou o embaixador, citado pela PressTV.

A melhoria da situação no país árabe, defendeu al-Sabbagh, requer uma mudança no foco político ocidental, o fim das medidas coercivas ilegítimas, acabar com a ocupação estrangeira e interromper o apoio às milícias e organizações terroristas.

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De acordo com os dados divulgados, 3725 casas parcialmente destruídas pelo terrorismo foram reabilitadas em cooperação com organizações internacionais, enquanto nas ruas de algumas das cidades libertadas foram removidos 100 mil metros cúbicos de escombros.

Ainda de acordo com a tutela, 135 instalações industriais e artesanais voltaram a produzir durante o ano em curso, pelo que, actualmente, existem 10 891 fábricas a participar no processo produtivo do país.

O relatório, a que o portal Al Manar faz referência, aponta ainda a reconstrução de sete hospitais e 76 centros de saúde, bem como a reabilitação de 260 quilómetros de estradas e a construção de mais 30 nas diversas províncias da Síria.

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O responsável esclareceu ainda que os trabalhos de reconstrução ou recuperação foram realizados em cooperação com organizações internacionais e entidades não governamentais, e que, nesse processo, foi tido em conta o modelo moderno de construção escolar.

O número de escolas a funcionar em Alepo é de 1881, que dão resposta às necessidades educativas de mais de 600 mil estudantes, explicou o funcionário.

Disse ainda que, depois da conclusão dos trabalhos em 210 escolas, foi alcançado um acordo com organizações internacionais com vista à reabilitação de mais 374.

De acordo com o Ministério sírio da Educação, o número de centros de ensino danificados ou destruídos na sequência dos terramotos de Fevereiro é superior a 1450, enquanto centenas foram afectados por ataques terroristas.

Dois menores em Deir ez-Zor: minas deixadas pelos terroristas continuam a matar

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Minas continuam a fazer vítimas na Síria

Seis irmãos, com idades entre um e 15 anos, são as vítimas mais recentes da explosão de uma mina em território sírio. Dados da ONU no país árabe apontam para 15 mil vítimas entre 2015 e 2022.

Equipas de sapadores do Exército sírio encontraram inúmero material bélico em Douma, algum fabricado em países-membros da NATO
Nos trabalhos de desminagem, equipas de sapadores do Exército sírio encontraram inúmero material bélico em Douma, algum fabricado em países-membros da NATO Créditos / RT

Um menor de 11 anos perdeu a vida e os seus cinco irmãos ficaram feridos ao fazer explodir uma mina na localidade de Namer, na província síria de Daraa, informaram as autoridades de saúde locais.

O director do hospital na província meridional, Yahya Kiwan, explicou que o artefacto explosivo, deixado por grupos terroristas em terras agrícolas, explodiu esta terça-feira, quando as crianças brincavam no local.

Acrescentou que a criança de 11 anos teve morte imediata e que os restantes cinco irmãos, com idades compreendidas entre um e 15 anos, deram entrada no hospital com ferimentos moderados e graves, revela a Sana.

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Autoridades sírias confirmam aumento de mortes por explosões de minas

O director do Departamento de Medicina Legal na Síria informou esta quinta-feira que pelo menos 120 pessoas faleceram, em 2022, em resultado da explosão de minas deixadas por grupos terroristas.

Créditos / Prensa Latina

O número de vítimas inclui 96 homens e 24 mulheres, e corresponde aos primeiros seis meses deste ano, disse o médico Zaher Hajo em declarações citadas pelo diário al-Watan.

O responsável disse ainda que, por comparação com anos anteriores, se regista um aumento no número de mortos.

Na tentativa de travar o avanço do Exército sírio, os grupos jihadistas colocaram bombas, minas anti-tanque, minas anti-pessoais e outros artefactos em ruas, casas e terras agrícolas.

Com o regresso de civis deslocados às zonas libertadas, têm sido comuns as detonações destes artefactos, que provocam dezenas de vítimas mortais e feridos.

Esta quinta-feira, duas crianças, de 11 e 12 anos, ficaram feridas ao fazerem explodir uma mina deixada por terroristas do Daesh no Bairro de al-Rashidiya, em Deir ez-Zor, noticiou a agência SANA.

Na segunda-feira passada, a explosão de uma mina deixou ferido um homem na aldeia de Suha, província de Hama. Fontes locais, referidas pela SANA, indicaram que a mina tinha sido colocada por membros do Daesh (Estado Islâmico).

Há uma semana, pelo menos 11 civis perderam a vida e outros 25 ficaram feridos quando a camioneta que os levava para a ceifa do trigo, na província de Daraa, fez explodir uma mina, igualmente colocada por terroristas do Daesh.

O Exército sírio, com o apoio da Rússia e de outros países amigos, tem levado a cabo extensas operações de desminagem nas regiões libertadas, com o objectivo de que a população possa regressar o mais brevemente possível à normalidade.

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No passado dia 12, uma mulher e duas crianças perderam a vida numa explosão semelhante, também na província de Daraa.

O departamento anti-minas da ONU na Síria revelou que, entre 2015 e 2022, cerca de 15 mil pessoas morreram ou ficaram feridas como resultado da explosão de minas na Síria, informa a agência Prensa Latina.

Em Junho último, o governo sírio informou que as forças armadas, em conjunto com países amigos, desactivaram mais de 50 mil cargas explosivas, 84 mil projécteis por explodir e 45 mil minas de vários tipos, tendo ainda desminado mais de 55 mil hectares do país.

Retomado o regresso de refugiados a partir da Jordânia

Também esta terça-feira, um grupo de 16 deslocados sírios, que residiam no campo de refugiados de al-Azraq, na Jordânia, regressou ao seu país e às suas terras, que foram libertadas do terrorismo pelo Exército Árabe Sírio.

Prensa Latina

«Foram-lhes oferecidas todas as condições para um regresso seguro», declarou à Sana o tenente-coronel Ayham Khaddour, chefe de Centro de Imigração e Passaportes na passagem fronteiriça de Nassib.

Hussein Makhlouf, ministro sírio da Administração Local, disse recentemente que cinco milhões de deslocados internos e um milhão de refugiados no estrangeiro regressaram às suas casas desde 2018.

Por outro lado, o titular da pasta destacou o empenho do governo em dinamizar o desenvolvimento económico e industrial do país, referindo-se a 575 fábricas que começaram a produzir este ano e mais 630 que estão a ser construídas, visando a criação de 9000 postos de trabalho.

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Dois irmãos, de dez e 12 anos, perderam a vida, no domingo, ao pisarem uma mina deixada pelo Daesh na cidade de al-Bukamal, na província de Deir ez-Zor, junto à fronteira com o Iraque.

O presidente do município, Jubal al-Sayer, disse à Sana que a mina se encontrava num dos edifícios abandonados do Bairro de Insha’at, provocando a morte dos dois menores.

De acordo com o departamento anti-minas da ONU na Síria, entre 2015 e 2022, cerca de 15 mil pessoas morreram ou ficaram feridas como resultado da explosão de minas no país árabe.

O delegado sírio junto dos organismos das Nações Unidas em Genebra, Husam al-Din Alaa, revelou que o Exército Árabe Sírio conseguiu desmantelar mais de 180 mil minas e outros artefactos explosivos.

O diplomata denunciou que a ocupação estrangeira e a presença de grupos terroristas nalgumas regiões dificultam o trabalho de desminagem.

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