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|censura

META vai limitar a utilização da palavra «sionismo» para esconder os crimes

A empresa de Zuckerberg não vai limitar, no entanto, a palavra «sionismo» se esta for elogiosa e faz uma premeditada confusão conceptual dizendo que esta está a ser usada para discriminar judeus e israelitas. Além do símbolo azul, a META adopta o lápis azul. 

A partir de terça-feira, a META passou a limitar nas suas plataformas a palavra utilizada para caracterizar a doutrina racista e de limpeza étnica, o sionismo. A suposta justificação da empresa prende-se com o facto da palavra em questão perpetuar «estereótipos anti-semitas».

Segundo o comunicado do grupo de Mark Zuckerberg, a questão foi analisada no seu «Fórum Político», depois terem sido ouvidas «opiniões» e terem sido analisadas investigações «de diferentes perspectivas». Face a tal, diz o comunicado: «iremos agora remover o discurso que utiliza o termo “sionistas” em várias áreas onde o nosso processo mostrou que o discurso tende a ser utilizado para se referir a judeus e israelitas com comparações desumanizantes».

A empresa diz que a questão que surgiu durante o Fórum Político foi «como tratar as comparações entre termos de substituição para nacionalidade (incluindo sionistas) e criminosos (por exemplo, "os sionistas são criminosos de guerra")». Deste modo, consegue-se apreender que o foco da META é apagar os crimes promovidos pelo Governo israelita movido pela doutrina sionista e branqueá-los. 

A justificação da dona do Facebook e Instagram visa, premeditadamente, criar uma confusão conceptual, já que é dito que «sionismo» é um ataque a outras pessoas «com base nas suas características protegidas, como a sua nacionalidade, raça ou religião».

De acordo com a mesma, foram supostamente consultadas «145 partes interessadas em representação da sociedade civil e do meio académico do Médio Oriente e de África, de Israel, da América do Norte, da Europa, da América Latina e da Ásia», sendo que os nomes não são revelados. As tais partes interessadas incluíram, alegadamente, «cientistas políticos, historiadores, juristas, grupos de direitos digitais e civis, defensores da liberdade de expressão e peritos em direitos humanos».

«Reconhecemos que não há nada que se aproxime de um consenso global sobre o que as pessoas querem dizer quando utilizam o termo "sionista". No entanto, com base na nossa pesquisa, envolvimento e investigação na plataforma sobre a sua utilização como termo de substituição para o povo judeu e israelita em relação a determinados tipos de ataques odiosos, iremos agora remover conteúdos que visem os "sionistas" com comparações desumanas», reitera a empresa.

Esta posição da META é um claro posicionamento num contexto de perpetuação do massacre que ocorre na Palestina. Importa relembrar que vários activistas pró-Palestina têm acusado a plataforma de censura por via do denominado «shadow ban», uma forma de limitar parcialmente um usuário ou o conteúdo de um usuário de forma a que não seja aparente a quem faz publicações. Face às acusações, a META em comunicado reconheceu que existiu limitações, mas que tal foi resultado de um «bug», ou seja, um erro involuntário e não premeditado das plataformas.  
 

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