Milhares de chilenos nas ruas em defesa da reforma laboral

Em protesto contra o atraso na aplicação da reforma laboral e estudantil proposta pelo governo de Michelle Bachelet, milhares de pessoas manifestaram-se por todo o país.

Mais de 50 mil pessoas defenderam a reforma laboral em Santiago do Chile
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Na capital, Santiago do Chile, activistas sindicais, organizações de estudantes e professores aderiram à mobilização convocada pela Central Unitária dos Trabalhadores (CUT), unidos em torno da defesa de uma reforma laboral que, entre outros aspectos, reconhece aos sindicatos o poder de representação na negociação colectiva.

A reforma tem enfrentado a rejeição do patronato e dos partidos de direita, e sofreu um duro golpe há algumas semanas, com o Tribunal Constitucional a declarar inconstitucional o poder de representação dos sindicatos nos processos de negociação colectiva.

Participaram na manifestação cerca de 50 mil pessoas, avançou a CUT, que convocou uma greve geral para «exigir mudanças no modelo de desenvolvimento e melhores condições de trabalho».

Os estudantes do Ensino Secundário e Superior, por seu lado, estão nas ruas há mais de uma semana e mantêm ocupados mais 20 locais de ensino. Em luta por uma Educação pública, de qualidade e gratuita, hoje, a Confederação de Estudantes do Chile (Confech) irá decidir em plenário se dá início a uma greve por tempo indeterminado.

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