Na capital, Santiago do Chile, activistas sindicais, organizações de estudantes e professores aderiram à mobilização convocada pela Central Unitária dos Trabalhadores (CUT), unidos em torno da defesa de uma reforma laboral que, entre outros aspectos, reconhece aos sindicatos o poder de representação na negociação colectiva.
A reforma tem enfrentado a rejeição do patronato e dos partidos de direita, e sofreu um duro golpe há algumas semanas, com o Tribunal Constitucional a declarar inconstitucional o poder de representação dos sindicatos nos processos de negociação colectiva.
Participaram na manifestação cerca de 50 mil pessoas, avançou a CUT, que convocou uma greve geral para «exigir mudanças no modelo de desenvolvimento e melhores condições de trabalho».
Os estudantes do Ensino Secundário e Superior, por seu lado, estão nas ruas há mais de uma semana e mantêm ocupados mais 20 locais de ensino. Em luta por uma Educação pública, de qualidade e gratuita, hoje, a Confederação de Estudantes do Chile (Confech) irá decidir em plenário se dá início a uma greve por tempo indeterminado.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui