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|Chile

Professores chilenos reclamam a Boric o pagamento da «dívida histórica»

No Dia Nacional da Dívida Histórica, criada na ditadura, os docentes lembraram, em Santiago, que milhares foram prejudicados, que a dívida continua por reparar e que o governo deve cumprir o que prometeu.

Acção realizada pelos docentes em Santiago do Chile, a 12 de Setembro de 2024, para reclamar o pagamento da «dívida histórica» Créditos / colegiodeprofesores.cl

A reparação da «dívida histórica», que há 43 anos afecta milhares de docentes chilenos, tem sido uma das reivindicações sempre presentes no caderno que é apresentado ao executivo de Boric.

No seu portal, o Colégio de Professores do Chile dá conta da acção simbólica realizada esta quinta-feira na Praça da Constituição para recordar o «prejuízo» causado a milhares de docentes, bem como a entrega de um folheto ao presidente da República com as suas caras e a reafirmação da exigência, ao governo, de que cumpra a promessa feita no sentido de resolver o problema.

Mario Aguilar, presidente nacional do Colégio de Professores, destacou o facto de ainda não ter sido feita justiça e que as pessoas afectadas sofrem graves consequências, que passam por pensões insuficientes e problemas de saúde.

Docentes do Ensino público prejudicados

A chamada «dívida histórica» está relacionada com os prejuízos salariais sofridos por milhares de professores do Ensino público, em virtude de em 1981, no período da ditadura militar (1973-1990), a Educação ter passado da alçada do governo central para os municípios. Entretanto, a Lei passou a contemplar uma compensação, que não lhes foi paga.

Esta situação também teve impacto nas pensões dos professores que se reformaram nos anos seguintes. Embora os governos subsequentes à ditadura de Pinochet tenham reconhecido a «injustiça», a situação destes professores nunca foi reparada.

Também foi anunciada para ontem a entrega de uma carta ao Ministério da Educação por parte dos professores reformados da Região Metropolitana de Santiago, na qual se reclama o pagamento imediato da «dívida histórica».

Na missiva, a que a Prensa Latina alude, os professores reformados recordam a origem do problema, acrescentando que verbas irrisórias não serão vistas como um acto de justiça.

Na carta que é dirigida ao titular da pasta, Nicolás Cataldo, sublinha-se o facto de que todas as vítimas deste problema, 82 096 professores, são pessoas idosas e que, em Dezembro de 2022, tinham falecido mais de 22 mil sem receber qualquer resposta.

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