«Estamos convencidas de que a solução de Dois Estados, que inclui o estabelecimento de um Estado palestiniano independente dentro das linhas de cessar-fogo pré-1967 na Cisjordânia, na Faixa de Gaza e em Jerusalém Oriental, é a solução justa e duradoura para o contínuo derramamento de sangue», a afirmação resume a posição que o Movimento das Mulheres Democráticas em Israel divulgou esta segunda-feira, através de comunicado.
As mulheres israelitas manifestam «profunda preocupação com o aumento das operações militares contra Israel e a Faixa de Gaza e com a trágica perda de vidas inocentes – tanto palestinianas como israelitas» e alertam para o risco de um «grande conflito na região com consequências devastadoras».
Neste sentido, criticam «fortemente» a alocação de fundos substanciais pelo Presidente dos EUA, Joe Biden, para reforço do armamento de Israel e implantação de navios de guerra na região do Mediterrâneo. «É necessária uma solução diplomática e é a única forma de sair do derramamento de sangue», defendem, acrescentando que o governo israelita, «que caracterizamos como um regime pró-fascista, não só apoia como lidera ataques violentos contra os palestinianos, o que equivale a uma limpeza étnica».
Ainda sobre o ataque do passado sábado, o Movimento das Mulheres Democráticas entende que ele resulta do persistente bloqueio do governo israelita à Faixa de Gaza e à ocupação ilegal dos territórios palestinianos. «É crucial analisar estes trágicos incidentes no contexto adequado: a ocupação em curso, o bloqueio a Gaza e as transgressões diárias dos colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental», frisa.
O movimento condena as agressões a civis inocentes, sejam palestinianos ou israelitas, e insta a comunidade internacional a pressionar todos os agentes relevantes para libertarem imediatamente todos os civis, especialmente mulheres e crianças, que estão em cativeiro.
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