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Em Portugal e na Galiza reclama-se o fim do genocídio na Palestina

A Casa do Alentejo acolhe uma sessão de «Solidariedade com o povo palestiniano», esta segunda-feira, dia em que a plataforma galega de apoio à Palestina prevê mobilizar-se em pelo menos 33 localidades.

Destruição provocada pelos bombardeamentos israelitas em Jabalia, no Norte da Faixa de Gaza Créditos / China Daily

O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) anunciou esta semana a realização de uma sessão solidária na Casa do Alentejo, em Lisboa, esta segunda-feira, pelas 18h.

Nela, serão vincadas as exigências do «fim do genocídio em Gaza», do «fim da agressão israelita ao Líbano» e de «paz no Médio Oriente», num contexto de tensão com o Irão e de agressões militares repetidas à Síria e ao Iémen.

Serão intervenientes na sessão Rawan Sulaiman (embaixadora da Palestina), Bruno Amaral de Carvalho (jornalista), Pedro Ponte e Sousa (professor) e Carlos Almeida (historiador e vice-presidente do MPPM), revela a organização solidária na sua página de Facebook.

O encontro solidário na Casa do Alentejo neste dia 18 será também ocasião para reclamar o «reconhecimento do Estado da Palestina», bem como o «fim do colaboracionismo com Israel» e que este Estado esteja «fora da ONU».

Segunda-feira de solidariedade e denúncia na Galiza

A situação na Palestina, no Líbano e no Médio Oriente também motivará uma jornada de mobilização e solidariedade na Galiza, esta segunda-feira.

Dando sequência a muitas outras mobilizações convocadas, as organizações que integram a Coordenadora Galega de Solidariedade com a Palestina sublinham que «a destruição e a situação humanitária cada vez mais dramática na Palestina e no Líbano exigem que mantenhamos o compromisso de não deixar de falar do genocídio e dos crimes do sionismo e do imperialismo».

Por isso, estão agendadas para já concentrações em 33 localidades galegas, nas quais, segundo revela o Mar de Lumes na sua conta de Twitter (X), será apontado o dedo à cumplicidade com o genocídio dos governos ocidentais, que se dizem defensores dos direitos humanos – algo que fica às claras na sua «falta de acção contra o ocupante sionista».

Bombardeamentos incessantes

As forças de ocupação israelitas continuam a bombardear intensamente a Faixa de Gaza, com representantes das Nações Unidas a repetirem os alertas para a situação humanitária e para a cada vez maior dificuldade em fazer chegar ajuda ao Norte do enclave.

Desde o início da agressão sionista contra o enclave palestiniano, pelo menos 43 764 pessoas foram mortas (a maioria das quais mulheres e crianças) e 103 490 ficaram feridas. A Wafa destaca ainda o facto de haver milhares de corpos sob os escombros ou espalhados nas ruas, dada a grande dificuldade que as equipas de resgate enfrentam para lhes aceder.

 No Líbano, onde as forças militares israelitas não só não conseguem avançar, como estão a sofrer pesadas baixas, os bombardeamentos sionistas mantêm-se fortes e destrutivos.

De acordo com as autoridades de saúde locais, a ofensiva israelita contra o país provocou pelo menos 3445 mortos e 14 600 feridos.

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