Diversas fontes referem que um palestiniano entrou, hoje, no colonato de Kiryat Arba, a sul de Hebron, onde matou um ocupante judeu e feriu outro com gravidade, antes de ser morto a tiro por forças israelitas.
Os militares informaram que o colono foi morto com uma faca, mas não especificaram como o outro foi ferido.
Israel defende como legítima a política de atirar a matar no caso de atacantes palestinianos solitários, quase sempre armados com facas. Para os palestinianos, estas situações dão a dimensão da brutal opressão que enfrentam todos os dias e do desespero de quem não encontra uma solução face à impunidade do opressor.
Organizações solidárias com a Palestina têm criticado a política provocadora e repressiva levada a cabo por Israel, referindo-se concretamente à expansão dos colonatos nos territórios ocupados, à violência exercida pelos colonos e soldados israelitas sobre os palestinianos (em que se incluem «execuções extrajudiciais») e às incursões frequentes no espaço da Mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém.
Desde Outubro de 2015, estima-se que 33 israelitas tenham sido mortos e que as forças de ocupação tenham morto, pelo menos, 221 palestinianos na Cisjordânia, em Jerusalém e na Faixa de Gaza.
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