A convocação da acção surge na sequência do repúdio, constante de comunicado do CPPC, do assassinato do general iraniano Qassem Soleimani pelos EUA, e das consequências «explosivas que daí poderão advir para a paz».
O Conselho da Paz recorda a importância que o oficial assassinado teve nas «vitórias alcançadas sobre os grupos terroristas criados, financiados e armados pelos EUA e seus aliados», que actuam na região.
A ordem directa do presidente dos EUA, Donald Trump, constitui, segundo o comunicado, «um acto de guerra destinado a escalar ainda mais o conflito no Médio Oriente e na Ásia Central» e insere-se «na ofensiva contra o Irão, expressa na retirada dos EUA do "Acordo Nuclear", no regresso das sanções e dos bloqueios e nas constantes ameaças de agressão militar».
O assassinato do general iraniano deve merecer, segundo a organização de paz, o repúdio das Nações Unidas e de todos os países, porque é «ilegal à luz do Direito Internacional», incluindo do governo português.
«Este é mais um exemplo que revela que são os EUA a principal ameaça à paz, no Médio Oriente e Ásia Central, como em todo o mundo», alerta o CPPC, que defende que apenas «a retirada norte-americana da região» poderá salvaguardar a paz.
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