|Síria

Rússia anuncia morte do «ministro da guerra» do Daesh

A Força Aérea russa matou, esta sexta-feira, Gulmurod Khalimov, conhecido como o «ministro da guerra» dos terroristas. Também hoje soube-se que os militantes do ELS, apoiados pelos EUA, vão abandonar todo o Sul da Síria, à excepção da base de al-Tanf.

Um caça russo Su-34 levanta voo da base aérea de Hmeimim, na Síria
CréditosMaksim Blinov / Sputnik

Um ataque aéreo russo provocou a morte a cerca de 40 terroristas do Daesh, incluindo quatro comandantes, que se encontravam reunidos num posto de comando subterrâneo perto da cidade de Deir ez-Zor.

Um comunicado emitido pelo Ministério russo da Defesa revela que entre os terroristas mortos se encontram Abu Muhammad al-Shimali, conhecido como «emir de Deir ez-Zor», que dirigia o processo de recrutamento de combatentes estrangeiros para a Síria.

Gulmurod Khalimov, natural do Tajiquistão e conhecido como «ministro da guerra», era outro dos líderes destacados da organização terrorista que se encontravam na reunião e também foi morto na sequência do ataque aéreo de hoje, informa a PressTV.

De acordo com o Ministério russo da Defesa, os terroristas estavam a preparar uma resposta ao avanço do Exército Árabe Sírio, que na terça-feira quebrou o cerco a que uma parte de Deir ez-Zor estava submetida há quase três anos.

O Daesh, que tem sofrido pesadas derrotas em vários pontos da Síria e do Iraque, está a concentrar as suas forças e armamento pesado nas imediações de Deir ez-Zor. A aviação russa tem levado a cabo diversas operações contra terroristas que escapam de Raqqa, seu antigo bastião, em direcção a Deir ez-Zor.

Militantes do ELS retiram-se do Sul da Síria

Na sequência de um acordo alcançado entre a Rússia, os Estados Unidos e a Jordânia, o Exército Árabe Sírio (EAS) vai assumir o controlo de todo o território até aqui dominado pelos chamados «rebeldes moderados» do Exército Livre Sírio (ELS). A excepção é a base ocupada pela coligação internacional em al-Tanf, junto à fronteira com o Iraque.

De acordo com a Al-Masdar News, o acordo contempla a ocupação, por parte do EAS e de forças suas aliadas, de mais de 900 pontos-chave – até aqui em poder dos mercenários apoiados pelos EUA – ao longo da enorme região desértica da Síria. Ainda não se sabe ao certo quando o acordo começa a ser implementado.

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