«Hoje, multiplicam-se as vozes de solidários e compatriotas residentes no estrangeiro exigindo o fim desta criminosa política e a eliminação de Cuba da espúria lista de estados patrocinadores do terrorismo», escreveu o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, na sua conta de Twitter (X).
Além de destacar a solidariedade com o seu país e a denúncia, pelo mundo, da política que Washington aplica contra Cuba, Rodríguez também se referiu, numa outra mensagem, às delegações que apoiaram o país caribenho na Assembleia Geral da Organização de Estados Americanos (OEA), um espaço descrito pelo diplomata como fórum de denúncia das arbitrariedades dos Estados Unidos contra Cuba.
Por seu lado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cuba partilhou na sua conta de Twitter (X) imagens de pessoas solidárias com a Ilha em vários países, exigindo o fim do bloqueio económico, comercial e financeiro, bem como a retirada de Cuba da lista unilateral de Washington sobre alegados patrocinadores do terrorismo.
Há registo de mobilizações em territórios como o Quebeque ou o País Basco, e países como a Bolívia, as Bahamas, o Canadá, a Austrália, a Turquia ou os Países Baixos, entre outros.
Na Bolívia, pede-se atenção às manobras do imperialismo
O Movimento Boliviano de Solidariedade com Cuba na cidade de Santa Cruz, acompanhado por residentes cubanos nesse departamento, exigiu o fim do bloqueio e insistiu na retirada de Cuba da lista criada por Washington de países alegadamente patrocinadores do terrorismo, refere a Prensa Latina.
Ao intervir, o activista Humberto Arandia pediu que ambas as exigências se mantenham firmes, e instou os presentes a estar alerta face às «manobras do imperialismo, que mantém o seu propósito de arrebatar a soberania aos povos da região».
Os activistas aproveitaram ainda a ocasião para reafirmar a denúncia do massacre cometido pelas tropas sionistas contra o povo palestiniano.
Condenação do bloqueio nos Países Baixos
Ao participarem na II Reunião Anual de Solidariedade com Cuba, cerca de 30 representantes de diversos sectores da sociedade neerlandesa condenaram o bloqueio imposto Estados Unidos contra Cuba e a inclusão do país na lista de países patrocinadores do terrorismo.
No encontro, que decorreu este fim-de-semana na Embaixada de Cuba nos Países Baixos, qualificou-se a política hostil de Washington como «genocida», em virtude do seu impacto devastador em áreas como a saúde e a infância, indica o Cuba Debate.
A embaixadora cubana, Anet Pino, expôs aos presentes aspectos da realidade do país caribenho, a sua situação socioeconómica e os desafios resultantes do bloqueio, tendo ainda agradecido o apoio a Cuba e à sua revolução nos Países Baixos.
Jornadas solidárias com Cuba no País Basco
Durante o fim-de-semana, a localidade biscainha de Lezama foi palco de várias actividades solidárias com a Ilha, tendo como objectivo primordial denunciar o bloqueio económico dos EUA e apresentar uma visão renovada da realidade da ilha caribenha.
Ao longo das jornadas, teve lugar a apresentação do livro La Habana, día de un año. A más de medio siglo de una Nueva Trova, da investigadora cubana Patricia Ballote, que participou no acto.
Foi também ali inaugurada a exposição de fotografia «Cubanas desde el corazón», que reúne trabalhos de cerca de duas dezenas de artistas da Ilha, sobre o protagonismo das mulheres cubanas no trabalho, na cultura ou no desporto.
Num espaço em que houve lugar a concertos do trovador cubano Orlis Pineda, refere a Prensa Latina, foi também feita uma síntese das mais de seis décadas de cerco económico, financeiro e comercial à Ilha por parte dos EUA.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui