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Último fim-de-semana de Junho encheu-se de solidariedade com Cuba

Junho não foi excepção. Como é habitual nos últimos fins-de-semana de cada mês, em vários pontos do mundo denunciou-se a perpetuação do bloqueio imposto à Ilha e exigiu-se a retirada de Cuba da «lista».

Solidariedade em Santa Cruz, Bolívia Créditos / @CubaMINREX

«Hoje, multiplicam-se as vozes de solidários e compatriotas residentes no estrangeiro exigindo o fim desta criminosa política e a eliminação de Cuba da espúria lista de estados patrocinadores do terrorismo», escreveu o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, na sua conta de Twitter (X).

Além de destacar a solidariedade com o seu país e a denúncia, pelo mundo, da política que Washington aplica contra Cuba, Rodríguez também se referiu, numa outra mensagem, às delegações que apoiaram o país caribenho na Assembleia Geral da Organização de Estados Americanos (OEA), um espaço descrito pelo diplomata como fórum de denúncia das arbitrariedades dos Estados Unidos contra Cuba.

Solidariedade com Cuba na Turquia / @CubaMINREX

Por seu lado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cuba partilhou na sua conta de Twitter (X) imagens de pessoas solidárias com a Ilha em vários países, exigindo o fim do bloqueio económico, comercial e financeiro, bem como a retirada de Cuba da lista unilateral de Washington sobre alegados patrocinadores do terrorismo.

Há registo de mobilizações em territórios como o Quebeque ou o País Basco, e países como a Bolívia, as Bahamas, o Canadá, a Austrália, a Turquia ou os Países Baixos, entre outros.

Na Bolívia, pede-se atenção às manobras do imperialismo

O Movimento Boliviano de Solidariedade com Cuba na cidade de Santa Cruz, acompanhado por residentes cubanos nesse departamento, exigiu o fim do bloqueio e insistiu na retirada de Cuba da lista criada por Washington de países alegadamente patrocinadores do terrorismo, refere a Prensa Latina.

Solidariedade com Cuba na Austrália / @BrunoRguezP

Ao intervir, o activista Humberto Arandia pediu que ambas as exigências se mantenham firmes, e instou os presentes a estar alerta face às «manobras do imperialismo, que mantém o seu propósito de arrebatar a soberania aos povos da região».

Os activistas aproveitaram ainda a ocasião para reafirmar a denúncia do massacre cometido pelas tropas sionistas contra o povo palestiniano.

Condenação do bloqueio nos Países Baixos

Ao participarem na II Reunião Anual de Solidariedade com Cuba, cerca de 30 representantes de diversos sectores da sociedade neerlandesa condenaram o bloqueio imposto Estados Unidos contra Cuba e a inclusão do país na lista de países patrocinadores do terrorismo.

Solidariedade com Cuba nas Bahamas / @CubaMINREX

No encontro, que decorreu este fim-de-semana na Embaixada de Cuba nos Países Baixos, qualificou-se a política hostil de Washington como «genocida», em virtude do seu impacto devastador em áreas como a saúde e a infância, indica o Cuba Debate.

A embaixadora cubana, Anet Pino, expôs aos presentes aspectos da realidade do país caribenho, a sua situação socioeconómica e os desafios resultantes do bloqueio, tendo ainda agradecido o apoio a Cuba e à sua revolução nos Países Baixos.

Jornadas solidárias com Cuba no País Basco

Durante o fim-de-semana, a localidade biscainha de Lezama foi palco de várias actividades solidárias com a Ilha, tendo como objectivo primordial denunciar o bloqueio económico dos EUA e apresentar uma visão renovada da realidade da ilha caribenha.

Solidariedade com Cuba na Biscaia (País Basco) / PL

Ao longo das jornadas, teve lugar a apresentação do livro La Habana, día de un año. A más de medio siglo de una Nueva Trova, da investigadora cubana Patricia Ballote, que participou no acto.

Foi também ali inaugurada a exposição de fotografia «Cubanas desde el corazón», que reúne trabalhos de cerca de duas dezenas de artistas da Ilha, sobre o protagonismo das mulheres cubanas no trabalho, na cultura ou no desporto.

Num espaço em que houve lugar a concertos do trovador cubano Orlis Pineda, refere a Prensa Latina, foi também feita uma síntese das mais de seis décadas de cerco económico, financeiro e comercial à Ilha por parte dos EUA.

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