«O nosso objectivo é tornar o mercado da China num mercado para o mundo, um mercado partilhado por todos e acessível a todos», disse Xi Jinping na cerimónia abertura, por vídeo, da terceira Exposição Internacional de Importações da China (CIIE, na sigla em inglês), que decorre em Xangai.
Para atingir tal objectivo, Xi sublinhou a necessidade de fomentar novas formas de abertura, fazer crescer o comércio externo de modo inovador, melhorar o ambiente empresarial e aprofundar a cooperação bilateral, multilateral e regional, indica a agência Xinhua.
O país irá continuar a aproveitar o papel pioneiro das zonas piloto de livre comércio e dos portos de livre comércio para a abertura, abrir-se-á ainda mais em áreas como a economia digital e a Internet, reduzirá o catálogo de tecnologias cuja importação se encontra proibida ou restringida, disse o chefe de Estado, acrescentando que o quadro legal relacionado com o estrangeiro será mais aberto e transparente, e que será reforçada a protecção da propriedade intelectual.
Xi Jinping fez também um apelo à união de forças contra o proteccionismo, as políticas unilaterais e as atitudes de dominação. «Os grandes países devem dar o exemplo, as grandes economias precisam de actuar com princípios», disse, sublinhando que «só trabalhando juntos avançaremos no desenvolvimento comum de todo o mundo».
A força chinesa frente à pandemia
Num momento em que a pandemia de Covid-19 lança mais incertezas e desafios à economia global, a realização da exposição de importações, tal como estava programada, de forma presencial, é uma evidência do êxito da China na contenção da epidemia, bem como da sua força económica, destaca a agência chinesa.
Sinal disso é o facto de que 70% das 500 principais empresas mundiais que participaram nas primeiras duas edições do evento estão presentes na deste ano ou o expectativa de que o número de vistantes alcance os 400 mil, mesmo num contexto de restricções relacionadas com o vírus.
A exposição, que se prolonga até dia 10, foi inaugurada com o discurso de Xi, que é o grande responsável pela existência desta iniciativa, que passou de uma plataforma de compras internacionais, promoção do investimento, trocas culturais e cooperação aberta para «um bem público internacional para o mundo», segundo as autoridades chinesas.
A exposição de 2019, que registou a participação de 3800 empresas de 181 países, terminou com acordos de vendas no valor de 71,1 mil milhões de dólares, mais 23% que na edição inaugural.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui