Em declarações ao China Daily, o vice-ministro da Cultura, Li Qun, disse esta quinta-feira que o evento internacional terá lugar no próximo mês de Abril, sendo o primeiro do género realizado de forma presencial desde 2020, e devendo contar com a participação de representantes e académicos de 30 países do continente.
Li disse ao periódico que o encontro servirá também para eleger o secretário-geral, determinar o plano de acção e estabelecer o orçamento da Aliança para o Património Cultural na Ásia, em cuja fundação participam China, Arménia, Camboja, República Popular Democrática da Coreia, Irão, Quirguistão, Paquistão, Síria, Emirados Árabes Unidos e Iémen.
«Enquanto primeiro mecanismo internacional na área do património cultural iniciado pela China, a Aliança é um passo chave para reforçar a cooperação entre os países asiáticos», afirmou o vice-ministro, sublinhando que, juntos, podem fazer mais para proteger o património partilhado da humanidade.
Rede de protecção e restauro no âmbito da Iniciativa Cinturão e Rota
Na última década, graças à Iniciativa Cinturão e Rota, proposta pela China, especialistas do país asiático estiveram envolvidos em projectos de protecção e restauro em 11 locais de interesse patrimonial de seis países do continente, disse Li.
Estes trabalhos incluíram o restauro (acabado em 2019) de Itchan Kala, a parte interior da cidade antiga de Khiva, no Uzbequistão, declarada Património da Humanidade pela Unesco, ou o restauro em curso do templo Thatbyinnyu Phaya, em Bagan, Myanmar.
«Está-se a estabelecer uma rede de cooperação ao abrigo da Iniciativa Cinturão e Rota», frisou o também responsável pela administração do património cultural na China.
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