Foram três as propostas rejeitadas pelo PS e pelo BE para a revogação da Taxa Municipal de Protecção Civil (TMPC), apresentadas ontem pelo PCP, CDS-PP e PSD.
Apesar de o PS contar com oito dos 17 vereadores, o facto de o eleito do BE, Ricardo Robles, ter decidido abster-se deu a Fernando Medina a possibilidade de inviabilizar a revogação da taxa que impôs aos lisboetas.
No final da reunião, o eleito do PCP, João Ferreira, alertava que, «em Outubro, a perda da maioria absoluta do PS criou as condições para reparar esta injustiça». Para que tal acontecesse, «bastava que todos os partidos fossem coerentes agora com o que então afirmaram».
A ideia foi corroborada por Assunção Cristas que, em declarações à Lusa, utilizou a palavra «cambalhota» para se referir à votação de Ricardo Robles. «Hoje fez uma cambalhota, e mudou de posição», deixando perceber que está «muito condicionado pelo acordo» negociado com o PS.
Na mesma reunião, o PSD apresentou também uma proposta que incluía a duplicação da Taxa Municipal Turística, tendo sido rejeitada com os votos contra do PS e do PCP, e a abstenção do BE.
O eleito social-democrata teceu igualmente críticas ao vereador Robles, afirmando que «não foi consistente com o que disse na campanha» e que «os lisboetas vão pagar Taxa de Protecção Civil em 2018 devido ao BE» que, admite João Pedro Costa, «ficou rendido ao poder».
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