O protesto organizado pelos alunos começou às 8h com uma concentração de estudantes dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico a denunciar a falta de condições para estudar devido ao avançado estado de degradação do edifício.
E são vários os aspectos que concorrem para a falta de condições de ensino. Salas com vidros partidos e sem aquecimento, tectos com buracos por onde entra a água da chuva, casas de banho sem papel higiénico e onde as portas não têm fechaduras, são alguns dos enunciados pelos alunos.
A par destes exemplos, acrescentam que não há computadores suficientes e aproveitam para recordar a falta de auxiliares.
Através de palavras de ordem entoadas e vertidas nos cartazes, os alunos reclamaram do Governo a urgente intervenção na escola com vista à sua requalificação. «Governo escuta, Santiago está em Luta», «É preciso intervir, a escola está a ruir» e «É lutando que lá vamos», foram algumas das frases apontadas.
Este é já o segundo protesto a exigir melhores condições de ensino e de segurança na Básica de Santiago Maior. Recorde-se que na passada segunda-feira foi a vez dos pais protestarem contra a falta de auxiliares que, dizem, tem sido um contributo para o aumento de casos de violência na escola.
No passado dia 3, a Escola Básica de Santiago Maior encerrou devido à greve dos funcionários das escolas, convocada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.
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