Numa nota enviada às redacções, o MUSP afirma que o encerramento dos Correios da Praça da República «prejudicará a população, uma vez que se encontra localizada numa zona particularmente movimentada da cidade».
O movimento exige que a decisão seja revertida até porque, frisa, «o anúncio da administração dos CTT de que o encerramento será compensado com a abertura em locais próximos não resolve o problema dos utentes». Em causa estão comerciantes, serviços e «uma camada da população que está envelhecida, mas que tem todo o direito a ser tratada de uma forma digna e respeitosa».
Os utentes recordam que, nos últimos anos, foram encerradas no concelho de Coimbra nove estações dos CTT, devido a uma «política privatizadora» que «tanto tem afectado o acesso das populações aos serviços públicos», mas afecta também o serviço postal. Atrasos, distribuição não diária de correio e aumento de preços são algumas das consequências denunciadas pelo MUSP.
O movimento denuncia ainda que a administração dos Correios «tem vindo a sobrepor a actividade bancária ao serviço postal», cada vez mais «degradado».
Foi no passado dia 1 de Fevereiro que a administração dos CTT acrescentou à lista de 22 encerramentos, divulgada no início do ano, o fecho da loja da Praça da República, em Coimbra, e do Amial, no Porto.
Em Coimbra, a solução prevista passa pela abertura de um posto dos Correios numa papelaria da zona.
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