O espaço em causa foi arranjado em 2015 e «está actualmente ao dispor de toda a população, muito em particular da comunidade escolar do Jardim de Infância de Telheiras e da Escola Básica n.º 1 de Telheiras, estabelecimentos que lhe são adjacentes», segundo indicam os signatários da petição.
Os professores, educadores e auxiliares, assim como os moradores e utilizadores do espaço ajardinado das ruas José Escada e Hermano Neves, reconhecem que a intervenção de que foi alvo «contribuiu para a melhoria da qualidade de vida de todos quantos frequentam estas escolas, assim como para a qualidade de toda a zona envolvente, possibilitando os necessários percursos pedonais que há muito eram desejados e permitindo uma fácil movimentação na tomada e largada de crianças nas escolas».
Sublinham que este espaço está «perfeitamente enquadrado na malha habitacional do bairro de Telheiras», em oposição ao projecto arquitectónico anunciado, com «dimensões e dinâmica perfeitamente desenquadradas».
Segundo explicam no texto da petição endereçada aos presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal da capital e ao Cardeal Patriarca de Lisboa, o projecto em causa «corresponde a um edifício com dois pisos e inclui um centro paroquial, uma igreja e uma capela mortuária, apresentando-se totalmente desadequado face à estreita proximidade com as escolas que ocupam o espaço contíguo». «Estamos a falar de um Jardim de Infância, uma Escola Básica de 1.º Ciclo e duas creches que irão coabitar "paredes meias" com esta realidade», insistem.
Os signatários frisam que, caso avance, a construção deste edifício «terá como consequência a degradação da qualidade do espaço urbano e da qualidade de vida num bairro de Lisboa que se tem destacado precisamente nestas dimensões».
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