A informação chegou esta quinta-feira à direcção do estabelecimento, contrariando a que tinha recebido do Ministério da Cultura, no final do ano passado, de que a escola seria encerrada no final do ano lectivo 2022/2023. E este é também um dos pontos que os comunistas criticam num comunicado, a «incompreensível contradição entre o Ministério da Cultura (que ordena o encerramento) e o Ministério da Educação (que anula a decisão de encerramento».
O PCP assume que a decisão anunciada ontem, que afastou o fecho definitivo da Escola Profissional de Arqueologia do Marco de Canaveses, «é inseparável» da sua intervenção, nomeadamente da visita do deputado Manuel Loff, na terça-feira, e da denúncia pública que foi realizada. Segundo a nota, a tutela informou a escola que «já não seria encerrada», mas que «nos próximos dois anos lectivos previsivelmente não funcionará».
Os comunistas denunciam, entretanto, que o Governo é responsável pela falta de alunos em que a escola se encontra, alertando que «não basta dizer que não encerra». Nesse sentido, informam que já questionaram os ministérios da Educação e da Cultura sobre o assunto e reclamaram «as medidas necessárias ao funcionamento e à frequência dos alunos». « É preciso tomar medidas para garantir a divulgação dos cursos, a captação de alunos e condições de frequência dos cursos, nomeadamente através da criação de oferta de transportes públicos para o local da escola», lê-se na nota.
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