|Lisboa

Mais de 70 organizações apelam a manifestação pela paz

A urgência de pôr fim à confrontação e à corrida ao armamento motiva nova manifestação, este sábado, em Lisboa. Mais de 70 organizações subscrevem o apelo, onde mais uma vez se denuncia o genocídio em Gaza.

Créditos / MDM

Associação Conquistas da Revolução, Arte pela Palestina, Casa do Alentejo, Associação Portuguesa de Juristas Democratas, CGTP-IN, BOTA - Base Organizada da Toca das Artes, Judeus pela Paz e Justiça, Movimento Democrático de Mulheres (MDM) e Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) são algumas das organizações subscritoras do apelo à manifestação com o lema «É urgente parar a guerra! Todos juntos pela paz!». 

«Os preocupantes desenvolvimentos no plano internacional e a realidade dramática com que estão confrontadas milhões de pessoas vítimas da guerra, o risco de um conflito de grandes e trágicas proporções, comprovam a necessidade e a emergência de pôr fim à confrontação e à corrida aos armamentos, fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para que se abram caminhos para a Paz, o diálogo, a solução política dos conflitos», lê-se no apelo divulgado pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), uma das organizações promotoras da iniciativa. 

Cartaz de AlexGozblau Créditos

O fim imediato do genocídio do povo palestiniano e da escalada de guerra no Médio Oriente levada a cabo por Israel, bem como dos conflitos, designadamente no Líbano, na Síria ou no Saara Ocidental, são algumas exigências deste conjunto de organizações, que reivindicam o fim da escalada armamentista e a abolição das armas nucleares. No plano nacional, as organizações, a que se juntam dezenas de artistas plásticos, ilustradores e designers, que contribuíram com cartazes, pedem que o Governo «não contribua para o agravamento dos conflitos e o militarismo», e cumpra os princípios da Constituição da República Portuguesa, designadamente o direito à autodeterminação dos povos e a dissolução dos blocos político-militares. Por outro lado, não aceitam que, «verbas que devem ser utilizadas para o aumento dos salários e das pensões, para assegurar e promover os direitos à saúde, à educação, à segurança social, à habitação, para a melhoria das condições de vida», sejam gastas com a guerra. 

«Face aos preocupantes desenvolvimentos no plano internacional, à realidade dramática com que estão confrontadas milhões de pessoas vítimas da guerra e ao risco de um conflito de grandes e trágicas proporções, a adesão de mais de 70 organizações de diferentes áreas de intervenção no plano social comprovam a crescente consciência da urgência de pôr fim à confrontação e à corrida aos armamentos, e de que se abram caminhos para a Paz, para o diálogo e para a solução política dos conflitos», refere um comunicado do CPPC, divulgado esta terça-feira.

Estas e outras exigências saem à rua este sábado, a partir das 15h, entre o Cais do Sodré e o Rossio, em Lisboa. 

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