«A concretizar-se esta nova vaga de encerramentos, ficará afectada a população, nomeadamente na cidade de Lisboa, vendo diminuído o serviço público de proximidade prestado pelo banco público português», defende o PCP num comunicado.
Quanto aos trabalhadores, o partido considera «inaceitável» sujeitá-los a viver na ameaça da extinção do seu posto de trabalho, recordando que, em 2017, saíram da CGD 547 trabalhadores, a que se somam 250 registados no primeiro trimestre deste ano.
«Com esta intenção da administração da CGD, de encerrar balcões na cidade, e as opções da Câmara Municipal e do Governo PS para os transportes públicos, nomeadamente na Carris e no Metro, que continuam a deixar populações da cidade de Lisboa isoladas, obrigam-se agora estas mesmas populações a deslocarem-se muitas vezes a freguesias vizinhas para a realização das mínimas operações bancárias mensais», lê-se no texto.
Tratando-se de uma instituição bancária pública, a CGD «deverá estar ao serviço do povo e do País, tendo o Governo do PS a obrigação de levar a cabo uma gestão [...] identificada com o interesse público e no provimento das necessidades das populações», frisa o PCP.
Por outro lado, denuncia, o encerramento de agências em Lisboa «materializa também a entrega de uma boa parte da actividade bancária à banca privada que nos locais de maior carência se queira implantar».
O PCP exige ainda que «o dinheiro que existe para resolver os problemas de outras instituições bancárias privadas seja canalizado para a CGD».
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