Não é a primeira vez que a população desta vila alentejana se mobiliza em defesa do acesso à saúde. Há cerca de seis meses, um protesto realizado junto ao Centro de Saúde de Avis mobilizou centenas de pessoas, que repudiaram a falta de cuidados de saúde essenciais. À semelhança do que acontece um pouco por todo o País, a falta de médicos «continua a ser o maior problema». No concelho de Avis existe apenas um médico efectivo a meio termo e dois em regime de prestação de serviços, sendo que um deles tem estado de licença ao longo dos últimos meses», lê-se numa nota de imprensa do Município de Avis, que, juntamente com as freguesias do concelho, promove a acção do dia 3 de Julho.
As autarquias salientam que a população deste território necessita de soluções urgentes no acesso aos cuidados de saúde, «comprometidos quer pelo deficiente funcionamento do Centro de Saúde de Avis, quer pela falta de atendimento das populações nas Extensões nas Freguesias que, sem recursos humanos suficientes, não prestam o serviço que deveriam, ou simplesmente, continuam encerradas».
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