Num comunicado, o edil recorda que o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, «anunciou no ano passado o início da empreitada para o primeiro trimestre de 2018, data esta que foi reafirmada pela Infraestruturas de Portugal já no início deste ano».
Mas, prossegue, «não obstante as obras terem sido adjudicadas em Janeiro e o estaleiro em Alcácer do Sal aparentar estar pronto para o avanço dos trabalhos, o IC1 continua a aguardar a tão ansiada intervenção».
Vítor Proença reconhece que o atraso «é incompreensível», tanto mais que: «primeiro, foi-nos dito que a obra não podia avançar devido a restrições que ocorreram; depois, foi-nos dito que a empreitada se realizaria efectivamente. No entanto, e apesar de governantes terem vindo ao local e anunciado o início da obra para Março de 2018, estamos em Agosto e continuamos a aguardar».
O eleito revela-se «bastante preocupado» com o atraso dos trabalhos mas admite que não é altura de desistir. «Não nos vamos calar e vamos continuar a empenhar-nos para que estas obras sejam uma realidade e para que seja colocado um ponto final no capítulo negro desta que, infelizmente, é conhecida como a "estrada da morte"», lê-se no texto.
Os sulcos produzidos pelas rodas dos carros, fissuras, lombas, raízes e buracos são alguns dos problemas dos cerca de 16 quilómetros do troço do IC1, que liga Alcácer do Sal e Grândola. E, sublinha o edil, «se fora da época estival esta estrada recebe cerca de nove mil veículos diariamente, os números disparam no Verão com os milhares de turistas que rumam ao Algarve, através daquela que é a principal via nacional de acesso ao Sul do País».
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