A União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB/CGTP-IN) revela num comunicado que os passes mensais urbano e suburbano, que custavam 38,95 euros, tiveram um acréscimo de 5,8%, aumentando para 41,20 euros. O passe conjunto, que soma a área urbana e a suburbana, custava 38,95 euros. Devia passar a custar 39,74 euros, mas subiu para 47,25 euros, ou seja, mais 7,51 euros face ao valor legal, sendo que em relação a 2024 aumenta 8,30 euros.
A estrutura sindical defende que estes aumentos, «com a anuência e ou silêncio da Câmara Municipal da Covilhã», são «escandalosos, inaceitáveis, inexplicáveis, ilegais e injustos», e dá o exemplo de realidades como a da Área Metropolitana de Lisboa, onde os passes não sofreram aumentos, e da Comunidade Intermunicipal do Oeste, que inclui 13 concelhos, onde os transportes passaram a ser gratuitos.
«Perante esta vergonha», a USCB lançou um abaixo-assinado a exigir a reversão dos aumentos aplicados, com a devolução dos valores já pagos pelos utentes, e a aplicação de um programa de redução tarifária que efective, «no curtíssimo prazo», uma redução de 50% nos passes sociais, nas três modalidades descritas.
No ano passado, o AbrilAbril noticiou a vitória dos utentes e reformados da Covilhã , que garantiram descontos de 75% no passe social para reformados a partir de 65 anos. A conquista ainda não representava o fim da luta, que tem como objectivo a gratuidade total dos transportes para os reformados na região.
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