Foi em 2007 que foi encerrado o Serviço de Urgência Básica (SUB) do Hospital de Nossa Senhora da Ajuda, em Espinho. Desde então, os utentes do concelho que necessitem de intervenção terapêutica avançada são obrigados a fazer vários quilómetros em direcção a uma das urgências mais congestionadas do País, a Urgência do Centro Hospitalar de Gaia.
António Moreira, do MUSE, recorda que os doentes urgentes com pulseira amarela, de acordo com a triagem de Manchester, devem ser atendidos no prazo de uma hora, para em seguida denunciar o facto de nas grandes urgências, como na de Vila Nova de Gaia, a espera poder ultrapassar as cinco horas.
Para melhor compreender o fenómeno, António Moreira esclarece que o SUB de Espinho serviria cerca de 35 mil utentes. O representante do movimento adianta ainda que estas situações, agravadas nos períodos de pico da gripe ou de aumento da população flutuante – como é caso do Natal e do Ano Novo –, afectam não apenas os utentes mas também os profissionais de saúde.
Na reunião do MUSE realizada esta semana foi decidido realizar um cartaz a fim de promover a petição que necessita de, pelo menos, quatro mil assinaturas para que a discussão do problema chegue ao Parlamento.
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