O movimento, que no final de Março entregou no Parlamento uma petição com perto de dez mil assinaturas, considera que este é o «tempo certo para que os espinhenses façam ouvir a sua voz».
Para além da discussão do Orçamento do Estado para o próximo ano, onde acredita que «podem ser previstas verbas para o efeito», os utentes aguardam a votação do projecto de resolução do PCP, que recomenda ao Governo a reabertura do SUB do Hospital de Espinho.
No diploma, que data do passado dia 30 de Junho, os comunistas consideram que a reivindicação é «da mais inteira justiça», atendendo à dimensão do concelho e às necessidades dos seus 31 786 habitantes.
«Para que a nossa justa e necessária pretensão vá avante é preciso que a maioria dos deputados da Assembleia da República aprove as iniciativas que vão no sentido da nossa petição», lê-se num comunicado do MUSE.
Entretanto, para o dia 27 de Setembro está já marcada uma concentração a partir das 18h, na Rua 19 (frente aos CTT), para exigir o fim desta situação «incompreensível», que por sua vez interfere no bem-estar dos espinhenses.
Desde 2007, e apesar de, segundo o MUSE, os cidadãos de Espinho «terem à sua disposição uma infra-estrutura montada, equipada e disponível para prestar esse serviço básico», os utentes são obrigados a dirigirem-se ao Hospital de Vila Nova de Gaia.
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