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Utentes em defesa do Hospital de Portimão

O reforço de profissionais, a melhoria do serviço de urgência e o direito a nascer no hospital estão na base das reivindicações da Comissão de Utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Em Fevereiro de 2015, a Comissão de Utentes do SNS de Portimão convocou uma manifestação para exigir a reposição de todos os serviços que foram encerrados, nomeadamente a manutenção da maternidade
CréditosFilipe Farinha / Agência Lusa

Numa nota de imprensa, a que o AbrilAbril teve acesso, a Comissão de Utentes do SNS de Portimão denuncia que o Algarve «continua a ser uma das regiões mais afectadas pelas políticas de degradação do Serviço Nacional de Saúde», materializadas, por exemplo, na fusão e concentração de unidades hospitalares ou no encerramento e concentração de extensões de centros de saúde.

Por outro lado, os utentes defendem que a criação do Centro Hospitalar do Algarve, sem ter sido construído «um hospital central de referência, não veio melhorar em nada a situação dos hospitais existentes». Pelo contrário, no caso do Hospital de Portimão, os «muitos problemas que tinha» agravaram-se.

A falta de condições de trabalho, «os elevados tempos de espera para as consultas e cirurgias, o estado do serviço de urgências e a gritante falta de médicos, enfermeiros e auxiliares», designadamente na urgência pediátrica, uma das que encerraram no Verão passado por falta de especialistas, juntam-se ao rol de reclamações de utentes e profissionais do sector.

Nesse sentido, a Comissão de Utentes exige ao Governo resposta aos problemas colocados e apela à participação dos profissionais de saúde e de toda a população na concentração do próximo dia 15 de Fevereiro, pelas 15h30, em frente ao Hospital de Portimão.

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